Revista Árvore (Oct 2010)

Ultrastructural calli analysis of Inga vera Willd. subsp. Affinis (DC.) T.D. Penn Análise ultraestrutural de calos de ingazeiro (Inga vera Willd. subsp. Affinis (DC.) T.D. Penn.)

  • Vanessa Cristina Stein,
  • Renato Paiva,
  • Daiane Peixoto Vargas,
  • Fernanda Pereira Soares,
  • Eduardo Alves,
  • Gabriela Ferreira Nogueira

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-67622010000500004
Journal volume & issue
Vol. 34, no. 5
pp. 789 – 796

Abstract

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Subcellular changes are relevant to understand plant organogenesis and embryogenesis in the early stages of cell development. The cytology during cell development in tissue culture is however still poorly characterized. This study aimed to characterize the ultrastructural differences related to callogenesis of anthers, ovaries, leaf and nodal segments of Inga vera Willd. subsp. Affinis (DC.) T.D. Penn. Flower buds, nodal segments and leaves were disinfected and inoculated in test tubes containing MS medium with 3% sucrose and 4.5µM 2.4-D, except for leaf callogenesis, where 9µM of this auxin was used, and for the callogenesis of anthers and ovaries, where the culture medium was enriched with 0.25% activated charcoal and 90µM PVP. After 45 days in culture medium, the anther, ovary, leaf and nodal segment calli were fixed in Karnovisky and prepared for visualization by scanning and transmission electron microscopy. Ultrastructural differences were observed among the callus cells of anthers, ovaries, segments and leaves. There was no evidence of somatic embryo formation in the anther, leaf and nodal segment calli, in spite of some embryogenic characteristics in the cells. The ovary calli, with indications of embryo formation, seem to be the most responsive explant source for embryogenesis.A compreensão da organogênese e embriogênese de plantas, nos estágios iniciais de desenvolvimento das células, requer a observação das mudanças subcelulares. No entanto, a caracterização citológica durante o desenvolvimento desses estágios não tem sido realizada com frequência na cultura de tecidos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi caracterizar as diferenças ultraestruturais relacionadas a calogênese de anteras, ovários, folha e segmentos nodais de Inga vera Willd. subsp. Affinis (DC.) T.D. Penn. Para tanto, botões florais, segmentos nodais e folhas foram desinfestados e inoculados em tubos de ensaio contendo meio MS com 3% de sacarose e 4,5 µM de 2,4-D, exceto na calogênese de folhas, em que foram utilizados 9 µM dessa auxina, e na calogênese de anteras e ovários, cujo meio de cultura foi acrescido de 0,25% de carvão ativado e 90 µM de PVP. Após 45 dias em meio de cultura, os calos de anteras, ovários, folhas e segmentos nodais foram fixados em Karnovisky e preparados para a visualização em microscopia eletrônica de varredura e microscopia eletrônica de transmissão. Assim, foram observadas diferenças ultraestruturais entre as células dos calos provenientes de anteras, ovários, segmentos e folhas. Os calos de anteras, folhas e segmentos nodais não apresentaram evidências de formação de embriões somáticos, apesar de suas células possuírem algumas características embriogênicas. No entanto, os calos de ovários parecem ser a fonte de explante mais responsiva à embriogênese, mostrando indícios de formação de embriões.

Keywords