Espaço Pedagógico (Aug 2018)
Ética e educação em Paulo Freire: diálogos permitidos e imperativo debate
Abstract
A reflexão ética é necessária? Quem a constitui? É a capacidade de indignação das pessoas? Ou é a televisão? Questões particulares põem-se em posição contrária às perspectivas coletivas. E aí? Parece que é imperativo pensar afirmativamente, em particular num mundo organizado desde a compulsória e endêmica exclusão social. Mas em que medida tal reflexão deve se dar, ou seja, quando tal reflexão e as conseqüentes exigências práticas tornam-se legítimas, portanto, éticas? Mais, em termos de visão de mundo ou ponto de partida epistemológica, antropológica etc., para organizar a reflexão proposta deve-se adotar a tese dos universais ou do(s) particular(es)? Vivemos, hoje, no maniqueísmo da tirania do todo e da ditadura do fragmento. Como, então, ainda colocar questões e indicar elementos que dêem conta da defesa da ética no mundo atual, em particular a partir do mundo da educação? O presente, tomando Freire como principal referência, busca ensaiar respostas às questões indicadas.
Keywords