Revista Brasileira de Oftalmologia (Apr 2015)
Diplopia como primeiro sintoma de esclerose múltipla
Abstract
Objetivo: Determinar a frequência e as características clínicas das alterações da motilidade ocular extrínseca em indivíduos portadores de esclerose múltipla, residentes no estado de São Paulo, em série de casos consecutivos de 1996 a 2011. Métodos: Foram selecionados oitenta e três indivíduos com esclerose múltipla, com idade entre 17 e 59 anos. Todos foram submetidos à anamnese e exame ocular completo. Resultados: Alterações da motilidade ocular extrínseca foram encontradas em 17 ( 20,48%) dos 83 indivíduos. A diplopia ocorreu como primeiro sintoma da doença em 11 (13,25%) indivíduos. Conclusão: A frequência de diplopia como primeiro sintoma de esclerose múltipla é relevante. Por esse fato, é fundamental ressaltar a importância da difusão do conhecimento desse achado para a realização de diagnóstico precoce de esclerose múltipla, tanto para o oftalmologista geral, como para o médico generalista, melhorando assim o prognóstico dos pacientes que dela padecem.
Keywords