Revista Brasileira de Oftalmologia (Apr 2015)

Diplopia como primeiro sintoma de esclerose múltipla

  • Maria Auxiliadora Monteiro Frazão,
  • Aline Cristina F. Lui,
  • Charles Peter Tilbery,
  • Fábio Ejzenbaum,
  • Ralph Cohen

DOI
https://doi.org/10.5935/0034-7280.20150017
Journal volume & issue
Vol. 74, no. 2
pp. 73 – 75

Abstract

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Objetivo: Determinar a frequência e as características clínicas das alterações da motilidade ocular extrínseca em indivíduos portadores de esclerose múltipla, residentes no estado de São Paulo, em série de casos consecutivos de 1996 a 2011. Métodos: Foram selecionados oitenta e três indivíduos com esclerose múltipla, com idade entre 17 e 59 anos. Todos foram submetidos à anamnese e exame ocular completo. Resultados: Alterações da motilidade ocular extrínseca foram encontradas em 17 ( 20,48%) dos 83 indivíduos. A diplopia ocorreu como primeiro sintoma da doença em 11 (13,25%) indivíduos. Conclusão: A frequência de diplopia como primeiro sintoma de esclerose múltipla é relevante. Por esse fato, é fundamental ressaltar a importância da difusão do conhecimento desse achado para a realização de diagnóstico precoce de esclerose múltipla, tanto para o oftalmologista geral, como para o médico generalista, melhorando assim o prognóstico dos pacientes que dela padecem.

Keywords