Manuscrito (Dec 2011)

Apercepção subjetiva e conhecimento objetivo: uma leitura sobre o lugar do <img src="/img/revistas/man/v34n2/a04f1.jpg">18 na estratégia da Dedução B da Crítica da Razão Pura

  • Pedro Costa Rego

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-60452011000200004
Journal volume & issue
Vol. 34, no. 2
pp. 521 – 552

Abstract

Read online

Neste artigo, procuro avaliar o sentido para o projeto dedutivo da Crítica da Razão Pura da distinção, apresentada no 18 dessa obra, entre unidade objetiva e unidade subjetiva da apercepção. Primeiramente, apresento o objetivo geral e os passos fundamentais da dedução transcendental das categorias do entendimento. Em seguida, identifico o esboço de uma estratégia argumentativa, inaugurada no 18 da Dedução, fundada na compreensão da unidade subjetiva da apercepção como um juízo de percepção acerca de "objetos subjetivos". Finalmente, defendo que uma dedução assim construída não é uma prova consistente da possibilidade do conhecimento objetivo, na medida em que pretende se furtar à tarefa de demonstrar que as categorias do entendimento são condições da possibilidade da nossa percepção pré-judicativa de objetos sensivelmente intuídos.

Keywords