Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano (Dec 2019)

Diferenças entre as cargas de treino e jogo em jovens basquetebolistas

  • Fernanda Martins Brandão,
  • Dilson Borges Ribeiro Junior,
  • Vinícius Figueirôa da Cunha,
  • Gustavo Bellini Meireles,
  • Maurício Gattás Bara Filho

DOI
https://doi.org/10.1590/1980-0037.2019v21e59840
Journal volume & issue
Vol. 21

Abstract

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O mesmo estímulo de treinamento pode proporcionar diferentes adaptações fisiológicas para os atletas de uma mesma equipe. O objetivo deste estudo foi comparar as cargas de treino e jogo em jovens jogadores de basquetebol do sexo masculino. Os dados foram obtidos de 4 sessões de treinamento e uma sessão de jogo a partir do equipamento Polar Team Pro, sendo mensurados dados fisiológicos (FC), que foram utilizados para monitorar a CIT através do TRIMP de Edwards, e dados sobre a distância percorrida do jogador em quadra (CET). Para observar as diferenças entre o TRIMP, FC máx e distância percorria, foi utilizado o Teste T para amostras pareadas. A média das CIT, de acordo com o TRIMP de Edwards, para as 4 sessões de treinamento foi 132 ± 69. Já a média da FC máxima e da distância percorrida foram 143 ± 67 e 2.273 ± 1170, respectivamente. Em relação a carga de jogo, o TRIMP de Edwards, a FC máxima e a distância percorrida foram de 108 ± 33, 199 ± 4 e 2.240 ± 617, respectivamente. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre a média das sessões de treino em comparação com a sessão do jogo em relação as medidas de TRIMP de Edwards e distância percorrida, porém a FC máxima foi significativamente maior durante a partida em comparação com o treinamento. Conclui-se que, a aplicação das cargas da equipe investigada durante os treinamentos é semelhante àquelas encontradas no jogo.