Revista Brasileira de Educação Médica ()

Situação vacinal dos discentes da Faculdade de Medicina da UFJF-MG

  • José Antônio Chehuen Neto,
  • Mauro Toledo Sirimarco,
  • Isabel Cristina Gonçalves Leite,
  • Mariana P. Cunha Gonçalves,
  • Áureo Augusto de Almeida Delgado,
  • Gustavo Bittencourt Camilo,
  • Nayara Almeida de Abreu

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-55022010000200011
Journal volume & issue
Vol. 34, no. 2
pp. 270 – 277

Abstract

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Os profissionais da área de saúde estão expostos a vários tipos de riscos ocupacionais, sendo o de maior impacto o risco biológico, devido ao contato direto com material orgânico potencialmente contaminado. A manutenção da situação vacinal atualizada é uma das ferramentas que devem ser empregadas neste contexto, além da adoção de medidas universais de biossegurança, sendo a educação fundamental neste processo. Avaliamos a situação vacinal e a percepção sobre risco biológico dos discentes da Faculdade de Medicina da UFJF em estudo observacional transversal (n = 136 alunos). Oitenta e nove alunos (65,4%) referiram estar com o cartão vacinal atualizado. Noventa e sete alunos (71,3%) receberam o esquema da hepatite B, e 99 (72,8%) o do tétano. Oitenta e seis 86 alunos (63,2%) declararam ter recebido orientação sobre imunização durante o curso. Setenta e três alunos (53,7%) já foram expostos a material potencialmente contaminado em suas atividades acadêmicas, e 97 deles (71,3%) usam equipamentos de proteção individual (EPI) nestas. Identificamos falhas na imunização (hepatite B e tétano), expondo os discentes a riscos desnecessários. A orientação relativa à imunização se mostrou insuficiente. A significativa taxa de exposição a risco biológico e o insatisfatório uso de EPIs verificados demandam maior atenção, a fim de prevenir acidentes.

Keywords