Revista de Agricultura Neotropical (Oct 2016)

CRESCIMENTO INICIAL DE CULTIVARES DE ALGODOEIRO SUBMETIDO AO ESTRESSE SALINO

  • Álvaro Alberto Pedro,
  • Fábio Steiner,
  • Alan Mario Zuffo,
  • Gabriel Zanuto Douradinho,
  • Camilla Paulino de Oliveira

DOI
https://doi.org/10.32404/rean.v3i4.1183
Journal volume & issue
Vol. 3, no. 4
pp. 32 – 38

Abstract

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A seleção de cultivares de algodoeiro com maior tolerância ao estresse salino pode melhorar a emergência das plantas e garantir a adequada uniformidade de estande. Este estudo teve como objetivo comparar a tolerância à salinidade de cultivares de algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) durante a fase inicial de crescimento das plântulas. Os tratamentos foram constituídos por seis cultivares de algodão (FM 910, FM 980 GLT, TMG 42 WS, TMG 82 WS, DP 1240 B2RR e DP 1228 B2R) e por cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação [0,0; 2,5; 5,0, 10,0 e 20,0 dS m–1]. Os cultivares de algodão DP 1228 B2RF e DP 1240 B2RR apresentaram os melhores índices de emergência das plântulas até o nível de salinidade de 10,0 dS m–1, sugerindo que estes cultivares são moderadamente tolerantes ao estresse salino durante a fase de germinação das sementes; todavia, o crescimento inicial desses cultivares foram afetados negativamente a partir da condutividade elétrica de 2,5 e 5,0 dS m–1, respectivamente. Os cultivares de algodão FM 910, FM 980 GLT e TMG 42 WS são mais susceptíveis aos efeitos negativos do estresse salino por apresentarem os menores índices de emergência e menor taxa de crescimento das plântulas. Altas concentrações de salinidade (20,0 dS m–1) inibem completamente o processo de germinação de todos os cultivares estudados.