Teocomunicação (Jan 2008)
O homem e a liberdade em Plotino
Abstract
Este artigo versa sobre o problema do homem e da liberdade em Plotino, baseado nas Enéadas. O filósofo licopolitano defende, como Platão, a preexistência da alma e, ao mesmo tempo, a liberdade de escolha entre o bem e o mal. O grau máximo de liberdade está na hênosis, isto é, na união mística, pelo êxtase, com o Uno. O autor também mostra que Plotino é panenteísta. Deus é chamado de “causa sui”, o que significa que o Uno é o que quer ser e não pode ser diferente. Nas considerações finais, destaca-se Plotino como homem que serve de exemplo em busca da transcendência, em nosso mundo antimetafísico