A Rede de Teleassistência de Minas Gerais e suas contribuições para atingir os princípios de universalidade, equidade e integralidade do SUS - relato de experiência.
Milena Soriano Marcolino,
Maria Beatriz Moreira Alkmim,
Tati Guerra Pezzini Assis,
Daniel Moore Freitas Palhares,
Geisa Andressa Correia da Silva,
Lemuel Rodrigues Cunha,
Lidiane Sousa,
Monica Pena de Abreu,
Renato Minelli Figueira,
Antonio Luiz Ribeiro
Affiliations
Milena Soriano Marcolino
Universidade Federal de Minas Gerais - Minas Gerais - Brasil
Maria Beatriz Moreira Alkmim
Universidade Federal de Minas Gerais - Minas Gerais - Brasil
Tati Guerra Pezzini Assis
Universidade Federal de Minas Gerais - Minas Gerais - Brasil
Daniel Moore Freitas Palhares
Universidade Federal de Minas Gerais - Minas Gerais - Brasil
Geisa Andressa Correia da Silva
Rede de Teleassistência de Minas Gerais - Minas Gerais - Brasil
Lemuel Rodrigues Cunha
Rede de Teleassistência de Minas Gerais - Minas Gerais - Brasil
Lidiane Sousa
Rede de Teleassistência de Minas Gerais - Minas Gerais - Brasil
Monica Pena de Abreu
Membro efetivo do Programa Nacional de Telessaúde - Núcleo Minas Gerais - e membro da Associação Iberoamericana de Telessaúde e Telemedicina (AITT) - Minas Gerais - Brasil
Renato Minelli Figueira
Consultor em economia da telessaúde da Rede de Teleassistência de Minas Gerais - Minas Gerais - Brasil
Antonio Luiz Ribeiro
Coordenador da Rede de Teleassistência de Minas gerais - Minas Gerais - Brasil
No Brasil, há desigualdade no acesso a serviços de saúde especializados, principalmente em municípios remotos. A telessaúde surgiu como estratégia para fornecer suporte aos profissionais de saúde da Atenção Primária desses municípios. O objetivo deste estudo é relatar a experiência exitosa da Rede de Teleassistência de Minas Gerais (RTMG), ressaltando como o serviço contribui para atingir os princípios doutrinários do SUS. A metodologia é relato da experiência, estudo observacional retrospectivo com relação à avaliação das teleconsultorias e avaliação de custo-efetividade. Em 2005, recursos públicos do governo do estado e de agências de fomento à pesquisa financiaram a criação da RTMG, com o objetivo de conectar hospitais de seis universidades públicas à Atenção Primária de municípios remotos. Em 2006, 82 municípios eram atendidos. Várias expansões foram realizadas e, desde 2012, o serviço atende 660 municípios. Até fevereiro de 2013, 1.165.410 eletrocardiogramas e 48.680 teleconsultorias foram realizados (média de 6,1 atividades/município/semana). As teleconsultorias evitaram potenciais encaminhamentos em 80%. O Retorno sobre Investimento foi de R$ 3,75 para cada R$ investido. Concluindo a RTMG colabora para se atingir no sistema público de saúde de Minas Gerais os pressupostos de universalidade, equidade e integralidade, além de contribuir com a melhora da qualidade do cuidado. Informações do artigo Recebido: 14.03.2013 Aceite: 10.06.2013