Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação (Feb 2024)

Espelho, espelho mau, como são as adaptações psicofísicas por meio do capital?

  • Felipe Machado Huguenin,
  • Vitor Alexandre Rabelo de Almeida,
  • Fabiane Frota da Rocha Morgado

DOI
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18092
Journal volume & issue
Vol. 19, no. 00

Abstract

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Gramsci fez importantes reflexões sobre as adaptações psicofísicas dos sujeitos em meio às novas exigências do mercado. Analisou o desenvolvimento de uma nova forma de organização das bases materiais de produção e das relações sociais. O Fordismo/Taylorismo objetivou o aumento da produtividade na indústria, que ajudou na construção da hegemonia do capital. O objetivo deste texto é apresentar as adaptações psicofísicas dos sujeitos influenciadas pelo capitalismo, do Fordismo ao Toyotismo, e delinear resumidamente como o corpo é tratado nas aulas de Educação Física e na escola. Conceitua preliminarmente a teoria gramsciana, tece considerações sobre as adaptações psicofísicas nos modelos de desenvolvimento e apresenta as implicações corporais dos indivíduos e suas relações cotidianas na escola. Conclui-se que contextualizar as práticas corporais na Educação Física requer maior profundidade. Por meio da compreensão dialética, os(as) alunos(as) podem desenvolver uma perspectiva crítica sobre as adaptações psicofísicas impostas pelo capitalismo e seus ideais corporais.

Keywords