Infarma: Pharmaceutical Sciences (Sep 2016)

Atividade antioxidante e tóxica de extratos de cascas do fruto de Nephelium lappaceum L. (Sapindaceae), comercializados em Salvador, Bahia, Brasil

  • Aníbal de Freitas SANTOS JUNIOR,
  • Leandro Carvalho OLIVEIRA,
  • Alessandra da Silva GUEDES,
  • Milleno Dantas MOTA,
  • Hemerson Iury Ferreira MAGALHAES

DOI
https://doi.org/10.14450/2318-9312.v28.e3.a2016.pp173-178
Journal volume & issue
Vol. 28, no. 3
pp. 173 – 178

Abstract

Read online

Nephelium lappaceum L., conhecido como Rambutã, é um fruto tropical atraente, que contém compostos fenólicos (taninos e flavonoides) e alcaloides. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade antioxidante e a toxicidade das cascas do fruto de Nephelium lappaceum L. (Rambutã), comercializados em Salvador, Bahia, Brasil, pelo método do 2,2-difenil-1-picrilidrazil (DPPH), e do teste de toxicidade a larvas de Artemia salina, respectivamente. Para os experimentos, foram utilizadas as fases orgânicas hexano e acetato de etila, obtidas da partição do extrato metanólico. Foi empregado o método do 2,2– difenil-1-picrilidrazil (DPPH) e o teste de toxicidade frente Artemia salina. A fase acetato de etila apresentou maior poder antioxidante e menor efeito tóxico quando comparada à fase hexânica. Quanto à atividade antioxidante, foram obtidas CE50 de 373,72 μg/mL e 1207,4 μg/mL para as fases acetato de etila e hexânica, respectivamente. Quanto à toxicidade, foram obtidas DL50 de 799,28 μg/mL e de 705,72 μg/mL para as fases acetato de etila e hexânica, respectivamente. Os resultados indicam a potencialidade de uso deste fruto (cascas) como fonte natural de compostos antioxidantes.

Keywords