Revista Brasileira de Terapia Intensiva (Apr 2021)

Desempenho do PRISM III e do PIM 2 em unidade de terapia intensiva pediátrica oncológica

  • Emmerson Carlos Franco de Farias,
  • Mary Lucy Ferraz Maia Fiuza Mello,
  • Patrícia Barbosa Carvalho Assunção,
  • Alayde Vieira Wanderley,
  • Kissila Márvia Matias Machado Ferraro,
  • Mayara Márvia Matias Machado,
  • Sarah Jennings Marinho

DOI
https://doi.org/10.5935/0103-507x.20210013
Journal volume & issue
Vol. 33, no. 1
pp. 119 – 124

Abstract

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RESUMO Objetivo: Avaliar o desempenho do Pediatric Risk of Mortality (PRISM) III e do Pediatric Index of Mortality (PIM) 2 em unidade de terapia intensiva pediátrica. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo. Os dados retrospectivos foram coletados dos prontuários de todos os pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva pediátrica de um hospital infantil oncológico, entre janeiro de 2017 a junho de 2018. Resultados: A média do PRISM III foi de 15 e do PIM 2 de 24%. Dos 338 pacientes estudados, 62 (18,34%) morreram. A mortalidade estimada pelo PRISM III foi de 79,52 (23,52%) e pelo PIM 2 de 80,19 (23,72%) pacientes, correspondendo a taxa padronizada de mortalidade (intervalo de confiança de 95%) de 0,78 para o PRISM II e 0,77 para o PIM 2. O teste de ajuste de Hosmer-Lemeshow obteve qui-quadrado de 11,56, 8df, com p = 0,975, para PRISM III, e qui-quadrado de 0,48, 8df, p = 0,999, para o PIM 2. Foi obtida área sob a curva Característica de Operação do Receptor de 0,71 para o PRISM III e 0,76 para o PIM 2. Conclusão: Os dois escores superestimaram a mortalidade e demonstraram poder regular de discriminação entre sobreviventes e não sobreviventes. Devem ser desenvolvidos modelos para quantificar a gravidade de pacientes pediátricos com câncer em unidade de terapia intensiva pediátrica e predizer o risco de mortalidade que contemplem suas peculiaridades.

Keywords