Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento (Jan 2023)

Nível de depressão e váriáveis relacionadas à saúde em universitários

  • Silvia Bandeira da Silva Lima,
  • Guilherme José Pansanato,
  • Flávia Évelin Bandeira Lima Valério,
  • Walcir Ferreira Lima

Journal volume & issue
Vol. 16, no. 105
pp. 983 – 989

Abstract

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Diante das novas responsabilidades do ingresso no ensino superior, acadêmicos tendem a adotar um estilo de vida inadequado, que pode afetar diretamente sua saúde mental e desenvolver sintomas depressivos. Assim, o presente estudo buscou avaliar os sintomas depressivos e relacioná-los com o nível de atividade física em acadêmicos dos cursos de Educação Física, Fisioterapia e Odontologia de uma universidade pública na cidade de Jacarezinho, Paraná. Foi um estudo do tipo transversal analítico, realizado com 110 universitários. Aplicou-se um questionário semiestruturado, por meio da ferramenta Google Forms e divulgados através do WhatsApp. Os avaliados preencheram informações referentes ao sexo, idade, massa corporal, estatura, curso e ano de graduação, níveis de depressão (Inventário de Depressão de Back-II) e atividade física (IPAQ versão curta). Foi observado que o sexo feminino possuí maiores níveis depressivos, comparado a seus pares. Não foi identificado diferença significativa entre os cursos, contudo pode ser observado que os acadêmicos de Fisioterapia preencheram um maior percentual de nível depressivo grave (17,6%). Para a atividade física, os acadêmicos caracterizados como irregularmente ativo ou inativo, apresentaram maior nível depressivo. Podemos concluir que o nível de atividade física é uma variável importante em relação a depressão, evidenciando o quanto adequar volume e intensidade de AF e a prática com frequência, podem influenciar os níveis depressivos.

Keywords