Orbital: The Electronic Journal of Chemistry (Nov 2014)
Bioensaios de desenvolvimento inicial de alface (Lactuca Sativa) como potencial bioindicador de toxicidade de amostra comercial contendo corante alimentício azorrubina
Abstract
Ensaios biológicos têm sido utilizados, frequentemente, no monitoramento de substâncias potencialmente tóxicas. Neste contexto, avaliou-se o potencial tóxico de amostras comerciais de mistura contendo corante alimentício orgânico-sintético azorrubina (C2OH12N2Na2O7S2) sobre o desenvolvimento inicial de sementes de alface (Lactuca sativa) como potencial bioindicador para monitorar a redução de toxicidade das amostras. Os bioensaios foram realizados previamente avaliando-se os efeitos causados à espécie-teste, por meio de exposição das sementes (sem tratamento com fungicida) à solução de 2500 ppm de mistura contendo o corante. Também foram analisados resíduos de amostras que foram submetidas a ensaios fotocatalíticos (reações de Fenton e foto-Fenton). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (aleatório), com cinco repetições para cada tratamento. Para avaliar a germinação realizou-se monitoramento diário até 72 horas, após esse período, aferiu-se o comprimento do hipocótilo e radícula de cada plântula. As amostras utilizadas nos ensaios iniciais e após o processo fotocatalítico (duração de 120 min) não influenciaram na germinação. Já no desenvolvimento das plântulas houve inibição considerável. Os resultados indicaram que os ensaios biológicos, foram eficazes para indicar a redução da influência do corante alimentício sobre o desenvolvimento das plântulas, além disso, leva-se em conta, que o método é eficaz e barato.
Keywords