Orbital: The Electronic Journal of Chemistry (Nov 2014)

Bioensaios de desenvolvimento inicial de alface (Lactuca Sativa) como potencial bioindicador de toxicidade de amostra comercial contendo corante alimentício azorrubina

  • D. J. Santos,
  • J. A. Miranda,
  • K. R. Oliveira,
  • A. M. Mapeli,
  • D. R. Souza

DOI
https://doi.org/10.17807/orbital.v6iS.1.643
Journal volume & issue
Vol. 6, no. S.1

Abstract

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Ensaios biológicos têm sido utilizados, frequentemente, no monitoramento de substâncias potencialmente tóxicas. Neste contexto, avaliou-se o potencial tóxico de amostras comerciais de mistura contendo corante alimentício orgânico-sintético azorrubina (C2OH12N2Na2O7S2) sobre o desenvolvimento inicial de sementes de alface (Lactuca sativa) como potencial bioindicador para monitorar a redução de toxicidade das amostras. Os bioensaios foram realizados previamente avaliando-se os efeitos causados à espécie-teste, por meio de exposição das sementes (sem tratamento com fungicida) à solução de 2500 ppm de mistura contendo o corante. Também foram analisados resíduos de amostras que foram submetidas a ensaios fotocatalíticos (reações de Fenton e foto-Fenton). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (aleatório), com cinco repetições para cada tratamento. Para avaliar a germinação realizou-se monitoramento diário até 72 horas, após esse período, aferiu-se o comprimento do hipocótilo e radícula de cada plântula. As amostras utilizadas nos ensaios iniciais e após o processo fotocatalítico (duração de 120 min) não influenciaram na germinação. Já no desenvolvimento das plântulas houve inibição considerável. Os resultados indicaram que os ensaios biológicos, foram eficazes para indicar a redução da influência do corante alimentício sobre o desenvolvimento das plântulas, além disso, leva-se em conta, que o método é eficaz e barato.

Keywords