Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Dec 1995)

Leishmania (Viannia) panamensis - induced cutaneous leishmaniasis in susceptible and resistant mouse strains Leishmaniose cutânea induzida pela Leishmania (Viannia) panamensis em linhagens de camundongos suscetíveis e resistentes

  • H. Goto,
  • J. I. Rojas,
  • L. Sporrong,
  • P. de Carreira,
  • C. Sánchez,
  • A. Örn

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46651995000600001
Journal volume & issue
Vol. 37, no. 6
pp. 475 – 481

Abstract

Read online

We studied the susceptibility to Leishmania (Viannia) panamensis in strains of mice. The C57BL/6 strain was resistant and showed self-controlled lesion at the injected foot pad. The BALB/c and DBA/2J strains were susceptible and showed a foot swelling that started day 20 post-infection and progressed to a tumour-like lesion in later period of observation. The CBA/HJ strain was found to be of intermediary resistance. In contrast to other known cutaneous leishmaniasis in mice, the lesion in L. (V.) panamensis-infected mice was restricted to the inoculation site in the skin. In addition, we studied the development of cellular response and antibodies against Leishmania antigen in BALB/c and C57BL/6 strains. The proliferative response of lymph node cells against L. (V.) panamensis antigen was biphasic in both strains. An initial response was seen on day 20, followed by a refractory period between 40 and 80 days and a second response around fourth month post-infection. The response in the latter period was higher in C57BL/6 strain than in BALB/c strain. BALB/c strain presented much higher anti-Leishmania antibody level than C57BL/6 strain. The model and the correlation of immunological variables and the course of the infection are discussed.Estudamos a susceptibilidade à Leishmania (Viannia) panamensis em linhagens de camundongos BALB/c, DBA/2J, CBA/HJ e C57BL/6. Os camundongos da linhagem C57BL/6 eram resistentes, apresentando lesões autolimitantes na pata. Os das linhagens BALB/c e DBA/2J eram suscetíveis, apresentando edema na pata, evidente aos 20 dias pós-infecção que progrediu para uma lesão tipo tumoral nas fases tardias. Os animais da linhagem CBA/HJ apresentaram resistência intermediária. Em contraste a outros modelos de leishmaniose cutânea murina, a lesão nos camundongos infectados pela L. (V.) panamensis mostrou ser restrita ao local de inoculação na pele. Estudamos também o desenvolvimento de resposta celular e anticorpos anti-Leishmania nas linhagens BALB/c c C57BL/6. A resposta proliferativa de células do linfonodo a antígenos de L. (V.) panamensis foi bifásica em ambas as linhagens. Uma resposta inicial foi observada com 20 dias de infecção, seguida por uma fase refratária entre 40 e 80 dias e uma segunda resposta ao redor do quarto mês de infecção. A resposta nesta segunda fase estava mais alta na linhagem C57BL/6 do que na BALB/c. Por outro lado, os camundongos BALB/c apresentaram níveis de anticorpo anti-Leishmania muito mais elevados que os da linhagem C57BL/6. O modelo e a correlação das variáveis imunológicas com o curso da infecção são discutidos.

Keywords