Planta Daninha (Mar 2009)

Local de absorção de fomesafen como mecanismo de resistência em biótipo de Euphorbia heterophylla resistente aos inibidores da PROTOX Fomesafen absorption site as a mechanism of resistance in an Euphorbia heterophylla biotype resistant to PROTOX inhibitors

  • M.M. Trezzi,
  • R.A. Vidal,
  • N.D. Kruse,
  • R.P. Silva,
  • M.S. Gustmann,
  • E. Franchin

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-83582009000100018
Journal volume & issue
Vol. 27, no. 1
pp. 139 – 148

Abstract

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Três experimentos foram realizados para verificar se o local de aplicação de fomesafen, folhas ou solo, afeta a eficácia desse herbicida em biótipos de E. heterophylla resistente e suscetível a ele; e determinar quais estruturas da planta são mais importantes no processo de absorção desse herbicida. Nos dois primeiros experimentos, testaram-se curvas de dose-resposta de fomesafen em biótipos com e sem resistência a inibidores da PROTOX, em pré-emergência (primeiro experimento) e em pós-emergência (segundo experimento). No terceiro experimento, diferentes locais de deposição de fomesafen foram avaliados, por meio do método de vaso duplo, para verificar quais as estruturas das plantas de E. heterophylla mais importantes na absorção do herbicida. Os resultados, em geral, indicam menor eficiência de controle quando o fomesafen é aplicado na parte aérea das plantas de E. heterophylla resistentes a esse herbicida, em comparação às suscetíveis, e que as diferenças entre os biótipos foram menores na aplicação em pré-emergência. Detectou-se maior eficiência do herbicida fomesafen aplicado ao solo quando este foi colocado junto à parte aérea emergente das plantas suscetíveis e resistentes do que junto ao sistema de raízes destas. Esses resultados apóiam a hipótese de que diferenças foliares entre plantas resistentes e suscetíveis podem dificultar a absorção de fomesafen nos biótipos resistentes aos inibidores da PROTOX.Three trials were carried out to verify if the site of formesafen, absorption leaves or soil, affects the efficacy of controling this herbicide in wild poinsettia biotypes resistant and susceptible to the product; and to determine which plant structures are more important for fomesafen absorption. In the first two trials, fomesafen dose-response was evaluated on biotypes susceptible and resistant to PROTOX inhibitors, in the pre (first trial) and post emergence (second trial) applications. In a third trial, different deposition sites of fomesafen were evaluated using the double pot system to verify the structures of wild poinsettia plants which were most important to fomesafen absorption. Overall, the results indicated that shoot absorption of fomesafen was more limited on wild poinsettia biotypes with PROTOX resistance than on susceptible ones and that these differences between biotypes were less important when applied in pre-emergence. When applied to soil, fomesafen efficacy increased when the herbicide was placed near wild poinsettia shoots than close to their roots. These results support the hypothesis that leaf differences between resistant and susceptible plants may limit fomesafen absorption on biotypes resistant to PROTOX inhibitors.

Keywords