Revista Brasileira de Enfermagem (Jun 2016)

Fragilidade e qualidade de vida de idosos usuários da atenção básica de saúde

  • Maria Helena Lenardt,
  • Nathalia Hammerschmidt Kolb Carneiro,
  • Maria Angélica Binotto,
  • Mariluci Hautsch Willig,
  • Tânia Maria Lourenço,
  • Jéssica Albino

DOI
https://doi.org/10.1590/0034-7167.2016690309i
Journal volume & issue
Vol. 69, no. 3
pp. 478 – 483

Abstract

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RESUMO Objetivo: investigar a associação entre fragilidade física e qualidade de vida de idosos usuários da atenção básica de saúde da capital paranaense. Método: estudo quantitativo transversal realizado com 203 idosos. Os dados foram coletados mediante questionários de nível de atividade física, perda de peso, fadiga/exaustão, qualidade de vida e realização de testes de velocidade da marcha e força de preensão manual. Resultados: dos 203 idosos, 115 eram pré-frágeis, 49 não frágeis, 39 frágeis, havendo em todos os grupos associação significativa para a dimensão capacidade funcional da qualidade de vida. As dimensões limitações por aspectos físicos, dor e vitalidade foram associadas aos não frágeis. Conclusão: no presente estudo, a síndrome da fragilidade se mostrou inversamente proporcional à qualidade de vida e associada significativamente à capacidade funcional dos idosos. Entende-se que a fragilidade física é uma condição gerenciável e pode ser alvejada por meio de intervenções da enfermagem gerontológica.

Keywords