O objetivo do artigo consiste em apresentar e discutir as possibilidades de aplicação da metodologia participativa e da pesquisa-ação em estudos da área sócio-ambiental, principalmente no contexto rural. Destacam-se problemas que ocorrem no relacionamento entre pesquisadores e comunidades e sugerem-se meios de construir uma visão compartilhada. Finalmente, são apresentados alguns resultados de um projeto participativo em comunidades de uma microbacia do Noroeste fluminense, em particular no que diz respeito aos problemas de saúde decorrentes do o uso de defensivos agrícolas. Ademais, são destacados os procedimentos utilizados para lidar com a organização das comunidades.