Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Mar 2011)

Preditores de viabilidade em pacientes com resposta negativa à ecocardiografia de estresse com dobutamina de baixa dose Predictores de viabilidad en pacientes con respuesta negativa a la ecocardiografía de estrés con dobutamina de baja dosis Predictors of viability in patients with negative low-dose dobutamine stress echocardiograph

  • Zainab Abdel-Salam,
  • Wail Nammas

Journal volume & issue
Vol. 96, no. 3
pp. 188 – 195

Abstract

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FUNDAMENTO: A ecocardiografia de estresse com dobutamina de baixa dose é um teste específico para predizer disfunção de contratilidade reversível, mas mesmo assim, sua sensibilidade é menor do que ideal. OBJETIVO: Avaliar os preditores de recuperação miocárdica contrátil após a revascularização, em pacientes sem viabilidade na ecocardiografia de estresse com dobutamina de baixa dose. MÉTODOS: Trinta pacientes consecutivos foram selecionados consecutivamente, que apresentavam estenose coronária/oclusão significantes, tratáveis através de revascularização, anormalidade de motilidade de parede regional na distribuição da artéria afetada e ausência de viabilidade na ecocardiografia de estresse com dobutamina de baixa dose. Os pacientes foram submetidos a estudo de imagem com 99mTc-sestamibi em repouso e então submetidos à revascularização coronária bem sucedida. A ecocardiografia de seguimento foi realizada três meses depois. Os pacientes foram classificados em 2 grupos: grupo 1: com evidência de recuperação miocárdica contrátil após a revascularização na ecocardiografia de seguimento e grupo 2: sem evidência de recuperação miocárdica. Os dois grupos foram comparados em relação aos dados clínicos, ecocardiográficos e cintilográficos. RESULTADOS: A média da idade era 52,3 ± 5,9 anos e 97% eram do sexo masculino. A porcentagem de captação total de 99mTc-sestamibi foi significantemente mais alta no grupo 1 quando comparado ao grupo 2 (p FUNDAMENTO: La ecocardiografía de estrés con dobutamina de baja dosis es un test específico para predecir disfunción de contractilidad reversible, pero aun así, su sensibilidad es menor que lo ideal. OBJETIVO: Evaluar los predictores de recuperación miocárdica contráctil después de la revascularización, en pacientes sin viabilidad en la ecocardiografía de estrés con dobutamina de baja dosis. MÉTODOS: Treinta pacientes consecutivos fueron seleccionados consecutivamente, que presentaban estenosis coronaria/oclusión significantes, tratables a través de revascularización, anormalidad de motilidad de pared regional en la distribución de la arteria afectada y ausencia de viabilidad en la ecocardiografía de estrés con dobutamina de baja dosis. Los pacientes fueron sometidos a estudio de imagen con 99mTc-sestamibi en reposo y entonces sometidos a revascularización coronaria exitosa. La ecocardiografía de seguimiento fue realizada tres meses después. Los pacientes fueron clasificados en 2 grupos: grupo 1: con evidencia de recuperación miocárdica contráctil después de la revascularización en la ecocardiografía de seguimiento y grupo 2: sin evidencia de recuperación miocárdica. Los dos grupos fueron comparados en relación a los datos clínicos, ecocardiográficos y de cámara gamma. RESULTADOS: La media de edad era 52,3 ± 5,9 años y 97% eran del sexo masculino. El porcentaje de captación total de 99mTc-sestamibi fue significativamente más alto en el grupo 1 cuando fue comparado al grupo 2 (p BACKGROUND: Low-dose dobutamine stress echocardiography is specific for predicting reversible contractility dysfunction, but its sensitivity is lower than ideal. OBJECTIVE: We sought to explore the predictors of myocardial contractile recovery following revascularization, in patients with no viability by low-dose dobutamine stress echocardiography. METHODS: We prospectively enrolled 30 consecutive patients with significant coronary stenosis/occlusion amenable for revascularization, regional wall motion abnormality in the distribution of the affected artery and absence of viability by low-dose dobutamine stress echocardiography. They underwent resting 99mTc-sestamibi imaging study, and then underwent successful coronary revascularization. Follow-up echocardiography was performed 3 months later. Patients were classified into 2 groups: group 1: with evidence of myocardial contractile recovery after revascularization at follow-up echocardiography and group 2: with no such evidence of recovery. The two groups were compared with respect to patients’ clinical, echocardiographic and scintigraphic data. RESULTS: The mean age was 52.3 ± 5.9 years, with 97% being males. The percentage of total 99mTc-sestamibi uptake was significantly higher in group 1 as compared to group 2 (p < 0.01), and it was the strongest independent predictor of myocardial contractile recovery at 3-month follow-up by multivariate regression analysis. Receiver operating characteristics curve revealed that a cutoff value of the percentage of total 99mTc-sestamibi uptake of 72% best predicted myocardial contractile recovery, with a sensitivity of 100% and specificity of 95.7%. CONCLUSION: In patients with no viability by low-dose dobutamine stress echocardiography, the percentage of total 99mTc-sestamibi uptake independently predicted myocardial contractile recovery following coronary revascularization.

Keywords