Medicina Veterinária (Sep 2017)

Avaliação clínica de linfonodos superficiais de pequenos ruminantes criados no estado de Sergipe, Brasil

  • Huber Rizzo,
  • Jeferson Silva Carvalho,
  • Nilton Souza Santos Júnior,
  • Taile Katiele Souza Jesus,
  • Carlos Milton Mendonça Tourinho Júnior,
  • Demetro Dantas Reis,
  • Fábio Franco Almeida,
  • Marcos Vinícius Ferreira Magalhães,
  • Cícero Estrela Farias,
  • Ramón Andrade Coelho,
  • Tatiane Rodrigues Silva

Journal volume & issue
Vol. 11, no. 1

Abstract

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O objetivo do estudo foi determinar a ocorrência e distribuição topográfica de linfonodos superficiais com alterações clínicas (hiperplasias, abscessos e/ou feridas em processo de cicatrização), sugestivas de Linfadenite Caseosa (LC), em pequenos ruminantes criados no estado de Sergipe. Entre os anos de 2011 e 2014, foram realizados exames clínicos de 1.908 pequenos ruminantes de 101 propriedades, inspeção e palpação de linfonodos superficiais, além do isolamento bacteriano de vinte amostras de secreções extraídas dos abscessos intactos. A ocorrência de animais com alterações macroscópicas em linfonodos superficiais foi de 7,18% (137/1908), sendo 5,19% (64/1.231) em ovinos e 10,8% (73/677) nos caprinos (p<0,001), acometendo 172 linfonodos. Dentre eles, 33,72% (58) eram o préescapular, 27,34% (47) submandibular, 15,11% (26) retromamário, 10,46% (18) pré-crural, 5,81% (10) parotídeo, 4,07% (7) retrofaríngeo, 1,16% (2) cervical profundo médio e caudal e 0,58% (1) cervical cranial e poplíteo. As regiões do tronco e posterior do corpo foram as que concentraram maior número de linfonodos alterados. Todas as amostras submetidas ao isolamento apresentaram crescimento de Corynebacterium pseudotuberculosis. A presença de animais, com sinais clínicos de LC, atenta para a necessidade da adoção de medidas profiláticas para controle da doença nos rebanhos sergipanos.

Keywords