Acta Scientiarum: Biological Sciences (Oct 2012)

Effect of pain related of sex and estrous cycle on blood plasma glucose, free fatty acids and corticosterone in rats =Resposta de dor relacionada ao sexo e ciclo estral em concentrações plasmáticas de glicose, ácidos graxos livres e corticosterona em ratos

  • Rachel Cezar de Andrade Ribeiro,
  • Angelo Alexander Torres dos Santos,
  • Dimas Augusto Morozin Zaia,
  • Cássia Thaís Bussamara Vieira Zaia,
  • Elzira Diniz de Moraes,
  • Andreia Lopes da Silva

Journal volume & issue
Vol. 34, no. 4
pp. 451 – 456

Abstract

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Sex differences related with pain have been studied and evidences suggesting influence of sex steroid hormones on the thresholds of pain. Experimental nociception has been test using formalin as a model of nociceptive stimulus. Association of stress, pain and metabolic and hormonal changes has not been explored. The aim of this study was to compare metabolic and hormonal changes between male rats and female rats in proestrus and estrus cycle after painful stimulus by formalin into the masseter muscle. Male and female Wistar rats (200-250 g b.w.) were submitted to an injection of formalin (F, 1.5%) or saline (S, 9.9%) into the masseter muscle and after 0 (N, control group without injection), 5, 15, 30 or 60 minutes they were decapitate and blood was collected to measure biochemical parameters. Plasma estradiol concentration (pg dL-1) was significantly higher in proestrus (106.3  4.3, n = 45, p Estudos experimentais têm demonstrado a existência de diferenças sexuais na resposta de dor, e as evidências sugerem a influência de hormônios sexuais na experiência dolorosa. O objetivo deste estudo foi o de comparar as alterações metabólicas e hormonais entre machos e fêmeas em proestro e estro após o estímulo doloroso por formalina no músculo masseter. Ratos machos e fêmeas Wistar (peso: 200-250 g) foram submetidos a uma injeção de formalina (grupo F, 1,5%) ou salina (grupo S, 9,9%) no músculo masseter e depois de 0 (grupo N, controle sem injeção), 5, 15, 30 ou 60 minutos foram decapitados e retirou–se o sangue para dosagens bioquímicas. A concentração plasmática de estradiol (pg dL-1) foi significativamente maior no proestro (106,3 ± 4,3, n = 45, p < 0,05) em comparação com o grupo em estro (89,4 ± 3,5, n = 43). A concentração sanguínea de glicose plasmática (mg dL-1) aumentou após 5 e 15 minutos da injeção de formalina ou salina nos animais, mas no grupo estro o esse aumento foi maior. A concentração plasmática de ácidos graxos livres e de corticosterona demonstrou níveis elevados no grupo estro após 5, 15 e 30 minutos apresentando uma diferença significante (p < 0,05) em relação aos animais machos ou fêmeas em proestro. Os valores de glicose, ácidos graxos livres e corticosterona mais elevados nas fêmeas em estro sugerem que a fase do ciclo estral pode estar interferindo na resposta de estresse, podendo estar relacionada com a diminuição na concentração de estradiol.

Keywords