Cadernos de Saúde Coletiva (Jun 2016)

Síndrome de Burnout em gestores municipais da saúde

  • Nelo Augusto Poletto,
  • Livia Fernandes Probst,
  • Tátila Lima de Oliveira,
  • Luciane Miranda Guerra,
  • Gláucia Maria Bovi Ambrosano,
  • Karine Laura Cortellazzi,
  • Pedro Rafael Gil-Monte,
  • Rosana de Fátima Possobon

DOI
https://doi.org/10.1590/1414-462X201600020005
Journal volume & issue
Vol. 24, no. 2
pp. 209 – 215

Abstract

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Resumo Introdução Os gestores municipais da saúde devem responder às demandas de suas equipes e dos pacientes do Sistema Único de Saúde, enfrentando cotidianamente situações potencialmente estressoras. A sobrecarga no trabalho pode levar à exaustão física e mental, com esgotamento dos recursos emocionais, e desencadear a Síndrome de Burnout (SB), cujas consequências podem atingir o serviço gerenciado, uma vez que, ao desempenhar essa atividade laboral, tomam-se decisões determinantes nas ações em saúde que afetam muitas pessoas. Este estudo verificou a presença da SB nos gestores municipais de saúde do Estado de São Paulo. Métodos Estudo do tipo transversal no qual foram coletados dados socioeconômicos e demográficos. Os níveis de SB foram avaliados pela aplicação do Cuestionario para la Evaluación del Síndrome de Quemarse por el Trabajo (CESQT). A análise descritiva foi realizada por meio do cálculo de frequências. Resultados Verificou-se baixa prevalência de SB entre os 199 gestores participantes do estudo. Porém houve casos indicativos da presença da SB, inclusive com características de Perfil 2. Conclusão Esses achados evidenciam que essa classe de profissionais necessita de atenção e cuidados para prevenção e controle das consequências da SB, a fim de evitar que pessoas doentes gerenciem serviços de saúde.

Keywords