Pubvet (Apr 2019)

Nitrogênio ureico no leite (NUL) e nitrogênio ureico no plasma (NUP) de vacas leiteiras em pastejo: Revisão

  • Thaiano Iranildo de Sousa Silva,
  • Alberto Jefferson da Silva Macêdo,
  • Antonio Joelson Netto,
  • Elisvaldo José Silva Alencar,
  • Wagner Sousa Alves,
  • Iara Tamires Rodrigues Cavalcante,
  • Severino Gonzaga Neto

DOI
https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n4a314.1-10
Journal volume & issue
Vol. 13, no. 4
pp. 1 – 10

Abstract

Read online

Objetivou-se nesta revisão descrever os principais fatores que influenciam na produção de vacas leiteiras submetidas à pasto e a importância da avaliação do nitrogênio ureico do leite e do plasma para o desempenho animal. As pastagens apresentam fundamental importância na pecuária brasileira, garantindo baixos custos de produção, por ser a forma mais econômica e prática de produzir e oferecer alimentos para o rebanho. No entanto, apesar da grande diversidade de gramíneas com potencial forrageiro de alta qualidade, diversas regiões no Brasil apresentam baixa produtividade. Nos últimos anos, devido aos avanços no melhoramento genético em vacas leiteiras, o consumo de fontes proteicas tornou-se um fator limitante para a produção de leite, principalmente quando criadas em pastejo. A concentração de nitrogênio no leite (NUL) e no plasma (NUP) pode ser usada para monitorar a ingestão de proteína bruta, que deve ser o mais próximo possível das exigências requeridas do nutriente por parte do animal. Quando os valores de NUL são altos (>18 mg/dL) podem indicar excesso de proteína bruta (PB) na dieta, tanto da fração PDR (proteína degradável no rúmen) como da fração PNDR (proteína não-degradável no rúmen), baixa taxa de fermentação ruminal da fração carboidratos não-fibrosos (CNF), ou ainda, relação proteína:energia aumentada.

Keywords