Ciência Agrícola (Dec 2018)

Níveis de adubação N e K em cafeeiros fertirrigados e sua função de resposta

  • Gleice Aparecida Assis,
  • Mario Roberto Prata Melo,
  • Mara Alves Soares,
  • Franscinely Aparecida de Assis,
  • William Eduardo dos Reis Martins,
  • Lucas Rafael Silva

DOI
https://doi.org/10.28998/rca.v16i3.5607
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 3
pp. 65 – 73

Abstract

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O cafeeiro irrigado exige um manejo diferenciado de fertilizantes em relação à lavoura de sequeiro, devido a disponibilidade de água constante durante o ano. Nesse sentido, há a necessidade do desenvolvimento de pesquisas para que se possa promover a otimização dos fertilizantes, fato que faz das funções de produção importante instrumento nos estudos econômicos das produções agrícolas. Com isso, objetivou-se neste trabalho estimar a função de produção, visando determinar o nível de adubação nitrogenada e potássica economicamente viáveis para a produção de cafeeiro fertirrigado na região do Cerrado Mineiro. O experimento foi conduzido na Fazenda Juliana, Monte Carmelo, em Minas Gerais. O plantio foi realizado em novembro de 2011 utilizando-se mudas da cultivar Topázio MG 1190. Foram testados cinco níveis de N (Nitrogênio) e K2O (Potássio) (30, 80, 130, 180 e 230%) do recomendado para lavouras não irrigadas. Verificou-se que a produtividade física máxima de 43,6 sacas ha-1 foi atingida com nível de adubação de 178,14% da recomendação para sequeiro. Entretanto, o nível de adubação ótimo, com que se obteve maior retorno econômico foi de 141,35%, resultando em uma produtividade de 41,88 sacas ha-1, o que demonstra uma diferença de 36,79% entre as eficiências técnica e econômica. Considerando-se a eficiência econômica, houve uma redução de gastos de R$ 377,34 ha-1 e R$ 784,00 ha-1, respectivamente, com o uso de adubo nitrogenado e potássico.