Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Apr 1985)

Demarcação da atividade anti-helmíntica do albendazol. Estudo referente à estrongiloidíase humana

  • Vicente Amato Neto,
  • Antonio Augusto Baillot Moreira,
  • Maria Cecília Glanizella Chiaramelli,
  • José Mauro Torres Paes Leme,
  • Domingos Romero Chiaramelli,
  • Rubens Campos,
  • Pedro Luiz Silva Pinto,
  • Eunice José de Santana,
  • Sueli da Rocha

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46651985000200007
Journal volume & issue
Vol. 27, no. 2
pp. 95 – 98

Abstract

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Os Autores utilizaram novo anti-helmíntico, o albendazol, no tratamento de 32 pessoas com estrongiloidíase. A casuística foi composta por adultos, de ambos os sexos, que receberam, pela via oral, dose cotidiana única de 400 mg, repetida em três oportunidades intervaladas por períodos de 24 horas. O controle da terapêutica sucedeu através de exames das fezes realizados sete, 14 e 21 dias após o término da administração, tendo sido empregado o método de Rugai, Mattos e Brisola. A porcentagem de curas verificada correspondeu a 28,1% e, ao lado da boa tolerância observada, essa constatação demonstrou baixa eficácia do medicamento em apreço no combate à infecção causada pelo Strongyloldes stercoralis, a despeito de méritos comprovados em investigações anteriores e concernentes a outras parasitoses intestinais.