Revista Portuguesa de Cardiologia (Jul 2018)

Aortic dilatation after tetralogy of Fallot repair: A ghost from the past or a problem in the future?

  • Cristina Cruz,
  • Teresa Pinho,
  • Vânia Ribeiro,
  • Cláudia Camila Dias,
  • José Silva Cardoso,
  • Maria Júlia Maciel

Journal volume & issue
Vol. 37, no. 7
pp. 549 – 557

Abstract

Read online

Introduction and Aims: Intrinsic aortopathy can lead to dilatation late after tetralogy of Fallot (TOF) repair. Its extent and prevalence are not known. We aimed to assess aortic dimensions and elasticity and to find predictors of aortic dilatation. Methods: A total of 126 adults were prospectively included after TOF repair and compared to 63 gender- and age-matched controls. Transthoracic echocardiography was used to assess aortic diameters at the level of the sinuses of Valsalva and ascending aorta and aortic dilatation was defined as z-score >+2. M-mode parameters of the ascending aorta were used to calculate strain, distensibility and stiffness index. Results: TOF patients (mean age 30±9 years; 52% male) had a complete repair at a median age of five (2-49) years; mean follow-up time since repair was 23±7 years. The prevalence of aortic dilatation at the sinuses of Valsalva and ascending aorta was 29% and 24%, respectively. Compared to controls, TOF patients had a higher ascending aorta z-score, lower strain (6.4% [0.0-61.5] vs. 15.2% [0.0-45.0], p +2. Parâmetros modo M da aorta ascendente foram usados para calcular strain, distensibilidade e índice de rigidez. Resultados: Doentes com tetralogia de Fallot (idade média 30 ± 9 anos; 52% homens) foram operados com uma idade mediana de 5 (2-49) anos; tempo médio de seguimento desde a cirurgia 23 ± 7 anos. A prevalência de dilatação dos seios de Valsalva e da aorta ascendente foi 29% e 24%, respetivamente. Comparado aos controlos, os doentes com tetralogia de Fallot apresentaram maior z-score da aorta ascendente, menor strain (6,4 [0,0-61,5] versus 15,2 [0,0-45,0]%; p < 0,01) e maior índice de rigidez (7,3 [0,8-23,6] versus 3,1 [0,9-14,1]; p < 0,01). Na análise multivariada o sexo masculino associou-se significativamente à dilatação dos seios de Valsalva (odds ratio 6,3, intervalo de confiança de 95% 1,5-26,3; p = 0,01). Conclusões: Na tetralogia de Fallot operada há uma prevalência significativa de dilatação tardia da aorta, com a aorta ascendente maior e mais rígida. O sexo masculino parece influenciar a dilatação da raiz da aorta. Esta aortopatia requer um seguimento cuidadoso para evitar complicações futuras. Keywords: Aortic dilatation, Aortic elasticity, Tetralogy of Fallot, Transthoracic echocardiography, Palavras-chave: Dilatação aórtica, Elasticidade aórtica, Tetralogia de Fallot, Ecocardiografia transtorácica