Acta Paulista de Enfermagem (Jun 2019)

Qualidade de vida de pessoas com feridas crônicas

  • Aline Costa de Oliveira,
  • Daniel de Macêdo Rocha,
  • Sandra Marina Gonçalves Bezerra,
  • Elaine Maria Leite Rangel Andrade,
  • Ana Maria Ribeiro dos Santos,
  • Lídya Tolstenko Nogueira

DOI
https://doi.org/10.1590/1982-0194201900027
Journal volume & issue
Vol. 32, no. 2
pp. 194 – 201

Abstract

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Resumo Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pessoas com feridas crônicas. Métodos: Estudo transversal realizado com 176 pessoas com feridas crônicas em acompanhamento ambulatorial e domiciliar em um serviço público de saúde. Foram utilizados: formulário para a caracterização sociodemográfica, clínica e terapêutica e o questionário Cardiff Wound Impact Schedule para a mensuração da qualidade de vida. As análises foram descritivas e inferenciais empregando-se os testes t de Student, ANOVA, Mann Whitney e Kruskal-Wallis. Resultados: Dentre as pessoas acompanhadas em domicílio, predominaram lesões de origem vasculogênicas, com tempo de existência superior a 12 meses e área de até 25 cm2. No ambiente ambulatorial, prevaleceram feridas vasculogênicas e traumáticas, com tempo máximo de seis meses e extensão de até 25 cm2. Os fatores clínicos associados à qualidade de vida foram: tempo de duração da lesão, etiologia da lesão, grande extensão, aspecto do exsudato, presença de odor e de dor. O domínio de QV “bem-estar” apresentou maior impacto negativo decorrente da presença de lesão. Conclusão: Os fatores clínicos influenciaram diretamente os domínios de QV, sendo necessária a utilização de estratégias diferenciadas com o intuito de reduzir o impacto na QV por se tratarem de aspectos que poderiam ser atenuados ou evitados mediante a avaliação da lesão e a escolha do tratamento adequado.

Keywords