Ciência Animal Brasileira (Apr 2008)

MASTOCITOMA CANINO: ESTUDO RETROSPECTIVO

  • Juliana Maziero Furlani,
  • Carlos Roberto Daleck,
  • Felipe Antonio Mendes Vicenti,
  • Andrigo Barboza De Nardi,
  • Gener Tadeu Pereira,
  • Áureo Evangelista Santana,
  • Duvaldo Eurides,
  • Luiz Antônio Franco da Silva

DOI
https://doi.org/10.5216/cab.v9i1.1060
Journal volume & issue
Vol. 9, no. 1

Abstract

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Este estudo retrospectivo incluiu um total de 49 cães, 28 machos e 21 fêmeas, de diversas raças, entre dois e 17 anos de idade. A maioria dos cães acometidos era mestiça ou da raça Boxer e Teckel, apresentavam idade entre seis e nove anos. Onze animais apresentaram mastocitoma grau I, 10 grau II e nove grau III. Na maioria dos casos, empreitou-se apenas a intervenção cirúrgica ou esta associada à quimioterapia. Conclui-se que a intervenção cirúrgica isolada, utilizada em casos de prognóstico favorável, proporciona maior sobrevida. Cães das raças Teckel e Boxer apresentam sobrevida maior. Cães acometidos em múltiplas regiões do corpo apresentam menor sobrevida. A incidência dos graus histológicos do mastocitoma canino se dá de forma semelhante, porém tende a decrescer do grau I ao III. Mastocitomas de grau elevado estão associados à menor sobrevida. A citologia aspirativa permite o diagnóstico preciso do mastocitoma canino, porém, a histopatologia faz-se imperativa para a determinação do grau histológico e delineamento adequado do tratamento. A quimioterapia incompleta ou a ausência de tratamento apresentam resultados pouco alentadores. Na maioria dos casos de mastocitoma, atendidos neste estudo, o tempo de sobrevida foi baixo.