Iheringia: Série Zoologia (Sep 2012)

Variation morphogeometrics of Africanized honey bees (Apis mellifera) in Brazil Variação morfogeométrica das abelhas africanizadas (Apis mellifera) no Brasil

  • Lorena A. Nunes,
  • Edilson D. de Araújo,
  • Luis C. Marchini,
  • Augusta C. de C. C. Moreti

Journal volume & issue
Vol. 102, no. 3
pp. 321 – 326

Abstract

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The morphometrics of the honey bee Apis mellifera L., 1758 has been widely studied mainly because this species has great ecological importance, high adaptation capacity, wide distribution and capacity to effectively adapt to different regions. The current study aimed to investigate the morphometric variations of wings and pollen baskets of honey bees Apis mellifera scutellata Lepeletier, 1836 from the five regions in Brazil. We used geometric morphometrics to identify the existence of patterns of variations of shape and size in Africanized honey bees in Brazil 16 years after the classic study with this species, allowing a temporal and spatial comparative analysis using new technological resources to assess morphometrical data. Samples were collected in 14 locations in Brazil, covering the five geographical regions of the country. The shape analysis and multivariate analyses of the wing allowed to observe that there is a geographical pattern among the population of Apis mellifera in Brazil. The geographical variations may be attributed to the large territorial extension of the country in addition to the differences between the bioregions.Apis mellifera L., 1758 têm sido alvo de muitos estudos morfométricos principalmente pela sua importância ecológica, pela sua grande capacidade de adaptação, sua ampla distribuição e por serem capazes de se estabelecer eficientemente em diversas regiões. O presente trabalho teve como objetivo estudar as variações da forma em asas e corbículas de operárias de Apis mellifera scutellata Lepeletier, 1836 provenientes das cinco regiões biogeográficas do Brasil utilizando análises morfogeométricas, a fim de verificar a existência de padrões de variação de forma e tamanho das abelhas africanizadas no Brasil após 16 anos do estudo clássico realizado com esta espécie, possibilitando uma análise espaço-temporal comparativa utilizando recursos tecnológicos atuais para a avaliação de dados morfométricos. Foi realizada uma amostragem em 14 localidades no Brasil, abrangendo as cinco regiões geográficas. A partir de análise de forma e análises multivariadas verificou-se que a forma da asa revelou um padrão geográfico entre as populações de Apis mellifera no Brasil. As variações geográficas podem ser atribuídas à grande extensão territorial do Brasil, além de poder estar associada à diferenças entre ecorregiões.

Keywords