Acta Amazonica (Dec 2006)
Physiological responses of matrinxã (Brycon amazonicus) fed different levels of vitamin C and submitted to air exposure Respostas fisiológicas de matrinxã (Brycon amazonicus) arraçoados com diferentes níveis de vitamina C e submetidos à exposição aérea
Abstract
The role of vitamin C on physiological responses of matrinxã (Brycon amazonicus) submitted to air exposure was analyzed. Nine hundred fish (70.15 g) were distributed in fifteen 500 l boxes (60 fish.box-1) and fed five rations (treatments): Control (no vitamin C); T100 (100 mg); T200 (200 mg); T400 (400 mg) and T800 (800 mg of vitamin C kg.ration-1). Each ration was offered to fish of three boxes during 60 days before the stress challenge that consisted of exposing fish to air for two minutes. Samplings were carried out for 5, 15, 30 and 60 minutes after the air exposure. Blood was collected for glucose, cortisol, total protein, sodium, chloride, hematocrit, hemoglobin determination, and white and red cell count. Liver was removed for hepatosomatic index (HSI) calculation and glycogen determination. Vitamin C did not affect the levels of cortisol, chloride, total protein, hemoglobin, leukocytes, hepatic glycogen or HSI in air exposed fish. Blood glucose levels elevation observed 60 minutes after the challenge did not depend on the levels of vitamin C, nor did the drop in serum sodium levels verified 60 minutes after stressor. In general, hematocrit did not change by effect of vitamin C but it was lower at 15 and 30 minutes after the challenge. The number of erythrocytes decreased in fish after 5 minute sampling in all treatments, especially at 30 and 60 minutes. The air exposure evoked alterations in stress indicators of matrinxã, and the vitamin C did not alter the responses.Este trabalho avaliou a participação da vitamina C nos indicadoras de estresse no matrinxã (Brycon amazonicus), durante exposição aérea. Novecentos peixes (70,15g) foram distribuídos em caixas de cimento (500 l) e alimentados com os tratamentos: Controle (sem vitamina C); T100 (100 mg); T200 (200 mg); T400 (400 mg); T800 (800 mg de vitamina C kg.ração-1). Cada ração foi fornecida a peixes de três caixas por 60 dias antes da aplicação do estressor, que consistiu em suspender os peixes mantendo-os no ar por dois minutos. Cinco, 15, 30 e 60 minutos depois, os peixes anestesiados foram amostrados. Foi coletado sangue para determinação de glicose, cortisol, proteína total, sódio, cloreto, hematócrito, hemoglobina, contagem de células brancas e vermelhas e o fígado removido para cálculo do índice hepatossomático (IHS) e determinação do glicogênio. Não houve diferença significativa nos valores de cortisol, cloreto, proteína total, hemoglobina, leucócitos, glicogênio ou IHS nos peixes expostos ao ar. Glicemia sangüínea aumentou aos 60 minutos após desafio, independente dos níveis de vitamina C testados. Nível de sódio sérico diminuiu em uma hora após estressor, independente do tratamento. Hematócrito não foi afetado pela vitamina C, mas foi menor aos 15 e 30 minutos após exposição aérea. O número de eritrócitos diminuiu em todos os tratamentos aos 30 e 60 minutos. A exposição aérea provocou estresse no matrinxã e a vitamina C não minimizou as respostas fisiológicas.
Keywords