Acta Scientiarum: Animal Sciences (Mar 2008)
<b>Valor nutritivo de plantas de milho (<em>Zea mays</em> L.) sem espigas</b> - DOI: 10.4025/actascianimsci.v27i4.1145
Abstract
A composição químico-bromatológica e a digestibilidade in vitro de cinco genótipos de milho (F2, Lu16, F271, Lu5 e Lu6) foram avaliados em Druelle-France, em parcelas de 150 m2 com duas repetições. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso. Todas as avaliações do estudo foram realizadas em plantas inteiras sem espigas. O genótipo Lu16 foi o que apresentou os maiores valores para a digestibilidade da matéria seca (69,82%) e digestibilidade da parede celular (48,05%). O genótipo Lu6 apresentou o menor valor para a digestibilidade in vitro da matéria seca (50,38%). Os teores de digestibilidade da matéria seca e da parede celular foram estimados por método indireto e foram afetados negativamente pelos teores de lignina, ácido p-cumárico e de ácidos ferúlicos totais, que servem de pontes para ligações fortes ou fracas entre ligninas e hemiceluloses. Por meio de análises de regressão múltiplas, verificou-se que a fração fibra em detergente ácido e a lignina em detergente ácido explicaram 98% dos resultados referentes à digestibilidade in vitro da matéria seca e 96% dos resultados referentes à digestibilidade da parede celular estimada por equação. O ácido p-cumárico esterificado e a lignina em detergente ácido explicaram 99% dos resultados referentes à digestibilidade da parede celular
Keywords