Revista Brasileira em Promoção da Saúde (Sep 2020)

Risco cardiovascular em hipertensos cadastrados em uma unidade de saúde no Norte do Brasil

  • Sintia Mara Haito,
  • Kátia Fernanda Alves Moreira,
  • Jeanne Lúcia Gadelha Freitas,
  • Rodrigo Almeida de Souza,
  • Edson dos Santos Farias

DOI
https://doi.org/10.5020/18061230.2020.10400
Journal volume & issue
Vol. 33
pp. 1 – 12

Abstract

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Objetivo: Avaliar o risco cardiovascular pelo escore de risco de Framinghan (ERF) e seus possíveis fatores associados em uma unidade básica de saúde (UBS) na região Norte do Brasil. Métodos: Estudo transversal realizado com 55 usuários hipertensos cadastrados em uma UBS, entre setembro de 2018 e fevereiro de 2019, no município de Nova Mamoré, Roraima, Brasil. O ERF foi classificado em três categorias: baixo risco ( 20%/10). A análise de regressão logística multinomial foi utilizada para examinar a associação da variável dependente ERF com as variáveis sociodemográficas, comportamentais, antropométricas e bioquímicas. Resultados: Observou-se que os usuários apresentaram níveis pressóricos de hipertensão arterial sistêmica (HAS) elevados (76,4%), exibindo alta prevalência de descontrole da HAS. A exposição a fatores de risco cardiovascular pelo ERF foi elevada, destacando os componentes da SME. Encontraram-se as prevalências de risco baixo (25,5%), intermediário (32,7%) e alto (41,8%). Os fatores associados ao risco de doença cardiovascular (DCV) foram: sexo masculino, idoso, inativo, excesso de peso, triglicerídeo elevado, pressão arterial sistólica elevada, glicemia em jejum elevada e circunferência da cintura elevada. Conclusão: O estudou apresentou níveis pressóricos de hipertensão elevados e alto risco para eventos cardiovasculares, segundo o ERF, nos componentes três e quatro, associados ao sexo masculino, à população idosa, ao excesso de peso, ao aumento dos níveis de triglicerídeos, à pressão arterial sistólica, à glicemia em jejum e à circunferência abdominal.

Keywords