Revista Linguística (Mar 2018)

‘Noruega’, Ndo ro hwêkê, Peido na cara

  • Rafael Bezerra Nonato

DOI
https://doi.org/10.31513/linguistica.2017.v13n3a16384
Journal volume & issue
Vol. 13, no. 3
pp. 75 – 93

Abstract

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Este artigo descreve as principais estratégias usadas em Kĩsêdjê para nomear novos objetos e conceitos: pareamento fonológico chistoso, pareamento fonossemântico, criação de calques e extensão de signifcado. Embora atualmente a maioria dos Kĩsêdjê seja fluente em português, a simples adaptação de empréstimos, embora praticada, é rara. As estratégias principais são baseadas no pareamento fonológico, isto é, em encontrar uma palavra ou sintagma em Kĩsêdjê que se aproxime da palavra portuguesa original. As aproximações mais bem aceitas entre os falantes são aquelas que têm uma matiz chistosa. Aquelas cuja semântica se aproxima à da palavra original também tendem a ter sucesso. Antes de os Kĩsêdjê serem fluentes em português, a extensão de signifcado foi muito importante, e também é descrita neste artigo. ---DOI: http://dx.doi.org/10.31513/linguistica.2017.v13n3a16384