Acta Cirúrgica Brasileira (Feb 2010)
Venous drainage from the tail of the pancreas to the lienal vein and its relationship with the distal splenorenal shunt selectivity Drenagem venosa da cauda do pâncreas para a veia lienal e sua relação com a seletividade da anastomose esplenorrenal
Abstract
PURPOSE: To identify the veins draining from the pancreatic tail to the lienal vein and its possible relationship with the loss of the distal splenorenal shunt selectivity. METHODS: Thirty eight human blocks including stomach, duodenum, spleen, colon and pancreas, removed from fresh corpses, were studied with the replenish and corrosion technique, using vinilic resin and posterior corrosion of the organic tissue with commercial hydrochloric acid, in order to study the lienal vein and its tributaries. RESULTS: The number of veins flowing directly to the splenic vein varied from seven to twenty two (14.52 ± 3.53). Pancreatic branches of the pancreatic tail flowing to the segmentary veins of the spleen were found in 25 of the anatomical pieces studied (65.79%). These branches varied from one to four, predominating one branch (60%) and two branches (24%). CONCLUSIONS: In 65.79% of the anatomical pieces studied, the veins of the pancreatic tail flowed in segmentary branches of the splenic vein. These branches could be responsible for the loss of distal splenorenal shunt selectivity. The complete disconnection of the pancreatic tail could increase the selectivity in this procedure.OBJETIVO: Identificar as veias da cauda do pâncreas afluentes da veia lienal e a possível relação destes ramos com a perda de seletividade da derivação esplenorrenal distal. MÉTODOS: Foram estudadas 38 peças humanas, retiradas de cadáveres, contendo estômago, duodeno, baço, cólon e pâncreas, utilizando-se a técnica de repleção vascular com resina vinílica e posterior corrosão do tecido orgânico com o objetivo de se estudar o molde vascular da veia lienal e seus afluentes. RESULTADOS: O número de veias afluindo diretamente para a veia esplênica variou de sete a vinte dois (MA 14.52±3.53). Ramos pancreáticos da cauda do pâncreas afluindo para as veias segmentares do baço estavam presentes em 25 das peças estudadas (65,79%). Estes ramos variaram de um a quatro, predominando um ramo (60%) e dois ramos (24%). CONCLUSÕES: Em 65,79% das peças veias da cauda do pâncreas desembocavam em ramos segmentares da veia esplênica. Estes ramos poderiam ser responsáveis pela perda de seletividade da derivação esplenorrenal distal e a esqueletização completa da cauda do pâncreas poderia aumentar a seletividade neste procedimento.
Keywords