Ciência Florestal (Sep 2010)

Maturação e qualidade física de frutos na germinação dos pirênios de <i>Schefflera morototoni </i>(Araliaceae)

  • Maristela Rosália Anastácio,
  • Denise Garcia de Santana,
  • Roberta Camargos de Oliveira,
  • Marcela Mayumi Babata,
  • Carlos Alberto Alves de Oliveira

DOI
https://doi.org/10.5902/198050982058
Journal volume & issue
Vol. 20, no. 3
pp. 429 – 437

Abstract

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O objetivo do trabalho foi avaliar a influência do estádio de maturação dos frutos nas características físicas e de germinação de pirênios de Schefflera morototoni submetidos a tratamentos pré-germinativos. Frutos com coloração verde e verde-arroxeada foram coletados de 14 acessos, despolpados em água corrente, descartando-se, após contabilização, os pirênios chochos, com endosperma retraído e oxidado, utilizando-se os uniformes (com endosperma esverdeado ocupando toda a cavidade do pirênio). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 5 (estádios de maturação dos frutos e tratamentos pré-germinativos), com quatro repetições em parcelas contendo 25 pirênios. Verificou-se que, para maior capacidade e velocidade de germinação dos pirênios, os frutos devem ser colhidos quando apresentarem coloração verde-arroxeada, descartando-se aqueles com pirênios chochos, endosperma retraído ou oxidado. A capacidade de germinação dos pirênios com endosperma uniforme varia entre 50 e 60%, com início do processo em cerca de 40 dias após semeadura, se estendendo por até 60 dias em vermiculita. Pirênios despolpados, secos e embebidos em água a 60oC por 5 minutos, seguida da embebição em água à temperatura ambiente por 12 horas iniciam o processo de germinação em menor tempo, em relação aos despolpados, secos, escarificados e embebidos por 6 horas. O endocarpo dos frutos é permeável e rígido, no entanto, apresenta abertura natural quando embebido.

Keywords