Planta Daninha (Jan 2011)

Potential of macrophytes for removing atrazine from aqueous solution Potencial de macrófitas para remoção de atrazine de solução aquosa

  • F.P Guimarães,
  • R Aguiar,
  • D Karam,
  • J.A Oliveira,
  • J.A.A Silva,
  • C.L Santos,
  • B.F Sant'anna-Santos,
  • C Lizieri-Santos

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-83582011000500022
Journal volume & issue
Vol. 29, no. spe
pp. 1137 – 1147

Abstract

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The potential of three macrophytes, Azolla caroliniana, Salvinia minima, and Lemna gibba was assessed in this study to select plants for use in environmental remediation contaminated with atrazine. Experiments were carried out in a greenhouse over six days in pots containing Hoagland 0.25 strength nutritive solution at the following atrazine concentrations: 0; 0.01; 0.1; 1.0; 10.0 mg L-1. Decrease in biomass accumulation was observed in the three macrophytes, as well as toxic effects evidenced by the symptomatology developed by the plants which caused their deaths. The chlorosis and necrosis allowed to observe in the plants the high sensitivity of the three species to the herbicide. Plants presented low potential for removal of atrazine in solution when exposed to low concentrations of the herbicide. However, at the 10.0 mg L-1 atrazine concentration, L. gibba and A. caroliniana showed potential to remove the herbicide from the solution (0.016 and 0.018 mg atrazine per fresh mass gram, respectively). This fact likely resulted from the processes of atrazine adsorption by the dead material. The percentage of atrazine removed from the solution by the plants decreased when the plants were exposed to high concentrations of the pollutant. Azolla caroliniana, S. minima, and L. gibba were not effective in removing the herbicide from solution. The use of these species to remedy aquatic environments was shown to be limited.Avaliou-se, neste estudo, o potencial de três macrófitas - Azolla caroliniana, Salvinia minima e Lemna gibba - com vistas à seleção de plantas para remediação de ambientes contaminados por atrazine. Foram realizados experimentos em casa de vegetação durante seis dias, em vasos contendo solução nutritiva Hoagland (0,25 de força iônica), nas seguintes concentrações de atrazine: 0; 0,01; 0,1; 1,0; e 10,0 mg L-1. A redução da biomassa acumulada pelas macrófitas foi observada, bem como os efeitos de toxidez evidenciados pela sintomatologia desenvolvida nas plantas, os quais causaram sua morte. Clorose e necrose observadas nas plantas mostraram a alta sensibilidade das três espécies ao herbicida. As plantas demonstraram baixo potencial para remoção de atrazine, quando expostas ao herbicida em baixas doses. Entretanto, na concentração de 10,0 mg L-1 de atrazine, L. gibba e A. caroliniana mostraram potencial para remover o herbicida da solução (0,016 e 0,018 mg de atrazine por grama de massa fresca, respectivamente). Esse fato provavelmente resultou do processo de adsorção de atrazine pela matéria morta. A porcentagem de atrazine removida da solução pelas plantas diminuiu quando estas foram expostas a altas concentrações do poluente. Azolla caroliniana, S. minima e L. gibba não foram eficazes na remoção do herbicida na solução. A utilização dessas espécies para sanar ambientes aquáticos mostrou-se limitada.

Keywords