Revista Expressão Católica Saúde (Aug 2018)

SEGURANÇA DO PACIENTE: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM

  • Regina Kelly Guimarães Gomes,
  • Renata Lopes Cândido,
  • Samia Jardelle Costa de Freitas Maniva,
  • Rose-Eloíse Holanda

DOI
https://doi.org/10.25191/recs.v2i2.2165
Journal volume & issue
Vol. 2, no. 2
pp. 69 – 75

Abstract

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As informações contidas nos protocolos internacionais e ministeriais são um meio de avaliar a segurança do paciente nos serviços de saúde, por meio da qualidade do cuidado. Cada vez mais, vem se dando uma maior importância a este assunto, em todo o mundo, para os pacientes, seus familiares e profissionais de saúde, com intuito de oferecer uma assistência segura. O estudo teve por objetivo avaliar a prática de higienização das mãos realizada pela equipe de enfermagem do Hospital Municipal Eudásio Barroso, localizado no município de Quixadá, segundo o protocolo de segurança do paciente do Ministério da Saúde. Trata-se de uma pesquisa transversal, descritiva com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado no Hospital Municipal Eudásio Barroso, localizado no município de Quixadá-Ceará. Participaram da pesquisa, 48 profissionais que formavam o quadro de enfermagem do hospital. Os dados foram coletados nos meses de agosto e setembro de 2017. A pesquisa foi enviada ao Comitê de Ética do Centro Universitário Católica de Quixadá, sendo aprovada sob nº 2.236.764. O perfil sociodemográfico dos que participaram mostrou que a maioria pertence ao sexo feminino (77%); apresenta idade maior ou igual a 34 anos (47,9%); é solteira (52%); e técnica de enfermagem (63%). A análise do conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre os momentos essenciais e necessários na prática de higienização das mãos mostrou que a grande maioria realiza a higienização das mãos (83%) conforme protocolo do Ministério da Saúde. A superlotação de pacientes, a falta de tempo para implementar uma assistência integral e a falta de recursos materiais foram relatadas como dificuldades para implementar os momentos essenciais. Conclui-se que a avaliação das práticas assistenciais é importante para que os serviços de saúde procurando identificar suas falhas e adequar às normas preconizadas pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e protocolos de segurança do paciente do Ministério da Saúde.

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