Revista Eletrônica de Enfermagem (Oct 2009)

O brincar enquanto instrumento terapêutico: opinião dos acompanhantes

  • Dulcian Medeiros de Azevedo,
  • Josefa Josete da Silva Santos,
  • Maria Alice Rocha Justino,
  • Francisco Arnoldo Nunes de Miranda,
  • Clélia Albino Simpson

DOI
https://doi.org/10.5216/ree.v10i1.8002
Journal volume & issue
Vol. 10, no. 1

Abstract

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O ato de brincar se apresenta como um importante recurso para a criança compreender o mundo que a cerca e o que acontece com ela, possibilitando a elaboração de conflitos, frustrações e traumas. Objetivou-se investigar o nível de aceitação de atividades voluntárias direcionadas a crianças hospitalizadas e avaliar a eficácia destas atividades perante a evolução clínica das crianças, na opinião dos acompanhantes. Pesquisa descritiva e de campo, realizada num hospital público de Campina Grande-PB, durante maio de 2004. Foi dirigido aos acompanhantes das crianças internas um questionário à respeito de atividades voluntárias desenvolvidas no serviço de pediatria. Dentre os 16 sujeitos da pesquisa, 93,75% afirmaram que o trabalho consegue diminuir o período de internação das crianças, e que a aceitação aos procedimentos clínicos (100%) é favorecida, interferindo positivamente. Todos recomendariam este tipo de trabalho para outras instituições que prestam assistência a crianças e afirmam que as brincadeiras conseguem distrair também os acompanhantes e familiares. Verificou-se a aceitação dos acompanhantes diante das atividades voluntárias dirigidas às crianças internas. Ao mesmo tempo, as recreações e brincadeiras promoveram melhor evolução clínica, diminuíram o estresse causado pela hospitalização e favoreceram a aceitação de procedimentos clínicos realizados. Palavras chave: Criança hospitalizada; Enfermagem pediátrica; Ludoterapia; Família; Aceitação pelo paciente de cuidados de saúde.

Keywords