Revista Brasileira de Fruticultura (Dec 2013)

Recuperação de compostos bioativos a partir do bagaço de uva

  • Ana Paula Gil Gruz,
  • Carla Guimarães Silva e Sousa,
  • Alexandre Guedes Torres,
  • Suely Pereira Freitas,
  • Lourdes Maria Correa Cabral

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-29452013000400026
Journal volume & issue
Vol. 35, no. 4
pp. 1147 – 1157

Abstract

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As indústrias de frutas destacam-se pelo volume de resíduo gerado e, principalmente, pela composição dos mesmos. O Brasil vem-se consolidando como um importante produtor mundial de suco de uva, gerando grande quantidade de resíduos diversos, como o bagaço, que corresponde a aproximadamente 20% da fruta processada. O bagaço constitui-se de casca e semente, e apresenta uma composição rica e heterogênea em compostos fenólicos (flavonoides e não flavonoides), razão pela qual foi empregado como matéria-prima no presente trabalho para a obtenção de um extrato bioativo. As extrações enzimática e etanólica foram avaliadas para a recuperação destes compostos para fins alimentícios. Dentre as condições avaliadas nos dois planejamentos experimentais, a extração hidroetanólica foi mais eficiente na recuperação dos compostos bioativos (p< 0,01), cujo extrato apresentou uma capacidade antioxidante de 1.965 µmol Trolox por 100 g de bagaço, 25% superior à do extrato obtido com a melhor condição enzimática (1.580 µmol Trolox por 100 g de bagaço).

Keywords