UNINGÁ Review (Dec 2018)

COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR EM CÃO: RELATO DE CASO

  • ÍCARO DO NASCIMENTO ARGENTINO,
  • LETÍCIA MARIA DE ALMEIDA SANTOS,
  • THALITA REGINA PETRILLO

Journal volume & issue
Vol. 33, no. 4
pp. 1 – 12

Abstract

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RESUMOComunicação interventricular é caracterizada como uma cardiopatia congênita pouco diagnosticada. O presente trabalho objetivourelatar o caso de um cão diagnosticado com defeito no septo ventricular. Foi atendido na Clínica Veteriná-ria da UNINGÁ -Centro Universitário Ingá, em Maringá-PR, cão macho, raça Yorkshire com 8 meses de idade.Durante a anamnese,seu tutor relatou que o animal apresentava intolerância a exercícios e episódios de tosse intermitente. No exame físico observou-se auscultação em ritmo cardíaco regular com sopro sistólico discreto. Foram solicitados exames complementares como: avaliação hematológica e bioquímica, radiografia torácica em projeção ventro-dorsal e lá-tero-lateral,além de ecocardiograma.Após os resultados dos exames o animal foi diagnosticado com comunicação interventricular, que consiste em uma cardi-omiopatia congênita, caracterizada pela existência de um orifício entre o ventrí-culo esquerdo e o direito.O protocolo terapêutico foi instituído na tentativa de controle das manifestações clínicas, visando maior eficiência no débito cardíacoe controle de arritmias. Os fármacos prescritoscomo tratamento de suporte para o paciente foram furosemida (3,0 mg/kg)SID por 7 dias,utilizado para o controle da dispnéia leve e redução da pré-carga, maleato de enalapril(1,0 mg/kg)BID por 30 diasepasta com coenzima Q10 60mg SID por 20 dias. Após 25 dias, foi prescritopimobendan(0,3 mg/kg)BIDpor 30 dias. O animal retornou para acom-panhamento cinco meses após o diagnóstico da cardiopatiase apresentando assintomático,evidenciando a regressão dos sinais clínicos.

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