Pesquisa Agropecuária Brasileira (May 2007)
Virulência de isolados de Colletotrichum gloeosporioides de populações selvagens de Stylosanthes spp Virulence of Colletotrichum gloeosporioides isolates from wild Stylosanthes spp. populations
Abstract
Os objetivos deste trabalho foram determinar o padrão de virulência/avirulência e as raças de 274 isolados brasileiros de Colletotrichum gloeosporioides de populações selvagens de Stylosanthes spp. dos estados de Goiás, Bahia e Minas Gerais, em 12 acessos diferenciadores, e agrupar os isolados de acordo com a similaridade em virulência. Culturas monospóricas dos isolados foram aspergidas sobre plântulas de 12 acessos diferenciadores. A aferição dos resultados (virulência/avirulência) foi realizada dez dias após as inoculações. A maioria dos isolados brasileiros de C. gloeosporioides de populações selvagens de Stylosanthes spp. apresenta baixa capacidade de virulência, e a raça predominante não apresenta virulência a nenhum dos acessos diferenciadores avaliados. Não existe padrão de distribuição da variabilidade em virulência entre os isolados em função do estado de origem.The objectives of this work were to determine the virulence/avirulence pattern and the races of 274 isolates of Colletotrichum gloeosporioides from wild populations of Stylosantes spp. from the states of Goiás, Bahia and Minas Gerais, in 12 differential plants as well as to group the isolates according to of their similarity in virulence. Monosporic cultures of the isolates were inoculated onto 12 accessions of differential plants. Results (virulence/avirulence) were surveyed ten days after inoculation. Most Brazilian isolates of C. gloeosporioides from wild populations of Stylosanthes spp. presented low virulence capacity, the predominant race does not present virulence to any of the accessions of differential plants evaluated and besides there is no pattern of virulence variability distribution among the isolates by state of origin.
Keywords