Scientific Electronic Archives (Oct 2024)

Diferentes formas de aplicação de Azospirillum brasilense na cultura do feijão comum

  • Adriana Terezinha Wasmuth,
  • Lucas Rodrigues Versari,
  • Kamily Gabrieli Stankowitz Pereira,
  • João Victor Belentani de Moura,
  • Daniele Cristina Costa Sabino,
  • Cassiano Spaziani Pereira

DOI
https://doi.org/10.36560/17620241997
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 6

Abstract

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Plantas de feijão podem ter seu desenvolvimento estimulado através da associação com bactérias promotoras do crescimento de plantas, como por exemplo as bactérias do gênero Azospirillum, No entanto, a forma de aplicação e a dose de inoculante bacteriano utilizado podem interferir nos resultados. Objetivo do trabalho foi verificar a influência da forma de aplicação, foliar ou na semente, de diferentes doses de Azospirillum, no desenvolvimento do feijão carioca. Foi realizado um experimento em telado, coberto com plástico transparente e no entorno cercado por sombrite, pertencente ao Viveiro da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de Sinop. O solo foi coletado do subsolo na reserva de mata da UFMT/ Sinop, (Latossolo Vermelho Escuro Distrófico, camada de 20-40 cm). O solo foi seco ao ar, peneirado em peneira de 4 mm e autoclavado (40 minutos a 121ºAtm). A calagem e adubação foi realizada em função da análise de fertilidade do solo. Foram utilizadas para a semeadura sementes de feijão carioca ANfc9. Os tratamentos foram constituídos por diferentes doses de Azospirillum brasilense (inoculante líquido comercial contendo a estirpe Ab-V5 com concentração 1x108 UFC/mL), sendo as aplicações realizadas sobre as sementes na semeadura e via foliar no estádio vegetativo V3. Sendo constituídos dos seguintes tratamentos: T1 - Inoculação na semente (0 mL/25 kg de semente); T2 - Inoculação via foliar em V3 (0 mL/25 kg de semente); T3 - Inoculação na semente (250 mL/25 kg de semente); T4 - Inoculação via foliar em V3 (250 mL/25 kg de semente); T5 - Inoculação na semente (500 mL/25 kg de semente); T6 - Inoculação via foliar em V3 (500 mL/25 kg de semente ); T7 - Inoculação na semente (750 mL/25 kg de semente); T8 - Inoculação via foliar em V3 (750 mL/25 kg de semente); T9 - Inoculação na semente (1000 mL/25 kg de semente); T10 - Inoculação via foliar em V3 (1000 mL/25 kg de semente). O delineamento experimental foi de blocos casualizados (DBC) com 10 tratamentos e 4 blocos. O teor de clorofila foi avaliado aos 13, 34 e 40 dias após a semeadura. O experimento foi conduzido até o início do período reprodutivo (estádio R5), quando as plantas foram coletas e avaliados: o diâmetro do caule, a altura da planta, o comprimento dos entrenós, a área foliar e o acúmulo de massa seca da parte aérea e da raiz. A forma de aplicação do inoculante não interferiu no desenvolvimento das plantas. A massa seca da parte aérea foi positivamente influenciada pelo aumento da dose de inoculante contendo Azospirillum brasilense aplicado nas plantas de feijão.

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