Revista Direitos Culturais (Dec 2009)

REFLEXÕES SOBRE A OBRA “A INSTITUIÇÃO IMAGINÁRIA DA SOCIEDADE” A PARTIR DE CORNELIUS CASTORIALIS

  • Pedro Jorge de Oliveira Rodrigues

DOI
https://doi.org/10.20912/rdc.v4i6.20
Journal volume & issue
Vol. 4, no. 6
pp. 57 – 66

Abstract

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Recém-inaugurado um novo século e com ele a alusão de uma Pós-Moderrnidade em que nossa sociedade contemporânea se vê assediada. Neste contexto gravitam um saber pautado pela racionalidade e ensaiada por uma redução do conhecimento para proporções restritas de perspectivas de uma vocação que considere as vicissitudes e experiências produtos de uma evolução natural da história social, sinalizando para instituições que, em verdade, servem mais para um aparelho ideológico do que para algo capaz de transformação. O presente artigo tem como objetivo demonstrar que a instituição do imaginário tem como proposta redimensionar a sociedade, considerando uma proposta que, a partir de um conteúdo, consiga construir um método tendente a uma "ação revolucionária", segundo uma teorização, ponderada por Marx. O método utilizado no presente artigo científico é o método de abordagem dedutivo através da pesquisa da instituição do imaginário conforme entende Cornelius Castorialis. Os resultados esperados são de que haja uma realidade efetiva e histórica com bases de um "projeto revolucionário, que comporte um "tempo como significação" e uma perspectiva metafórica de articulação. Sendo assim, verifica-se que nossa sociedade contemporânea passa necessariamente por uma mudança de paradigma a considerar não uma racionalidade como referência e sim um imaginário em que se considere o "Eu", o "outro", o mundo social e a metáfora como condição de vislumbrar-se novas possibilidades dentro de um contexto induzido por uma "lógica interna" do ser.Palavras-chave: Instituição, imaginário, social, revolução.