Revista Brasileira de Inovação (Jan 2005)

Patentes y Función Publica Universitaria en Europa: Mitos y Realidades

  • Ana Urraca Ruiz

Journal volume & issue
Vol. 4, no. 2 jul/dez
pp. 391 – 423

Abstract

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Desde a implementação da Ata Bayh-Dole nos Estados Unidos no início da década dos oitenta, quando as universidades adquiriram plena independência para explorar privadamente os resultados das suas pesquisas, está-se assistindo a um processo de reformulação do papel da função pública das universidades no mundo. A possibilidade de que essa reformulação significasse o abandono de certas funções tradicionais da universidade suscitou o debate entre os detratores e os defensores do novo modelo. Utilizando dados da European Patent Office entre 1978 e 2002, este trabalho pretende avaliar em que medida as universidades européias estão registrando também mudanças na sua função pública, tanto pela influência da regulamentação americana quanto pela aparição de novos elementos que modificaram o Sistema Nacional de Inovação, como são o surgimento de novas ciências aplicadas (microbiologia), a necessidade de obter financiamento para o desenvolvimento da pesquisa universitária ou o fortalecimento das relações universidade-empresa.Since the beginning of the eighties, a new view for universities has emerged as a consequence of, mainly, four facts: (i) the new model of neo-regulation for universities based on a full independence to appropriate the benefits of their research efforts; (ii) the coming out of new applied sciences, as microbiology; (iii) the enforcement of university-company relationships; and (iii) the need to explore new possibilities to finance public research. Under this scenario, some traditional roles of University as producer and diffuser of scientific and technical knowledge would be losing importance while another would begin to take place: the commercialization and exploration of public research results. Using data from European Patent Office between 1978 and 2002, this paper aims to evaluate if those changes have really happened in European universities. The results confirm, as in the American case, a strong increase of the university patenting activity in Europe. Nevertheless, this activity is still very small and residual and it is too soon to perceive any perverse effect on the traditional university public function as a whole.

Keywords