Biotemas (Sep 2011)

Crescimento de microalgas em sistema autotrófico estacionário

  • Silvana Ohse,
  • Roberto Bianchini Derner,
  • Renata Ávila Ozório,
  • Maurício Villela da Costa Braga,
  • Paulo Cunha,
  • Claudia Pavan Lamarca,
  • Márcia Estevão dos Santos

DOI
https://doi.org/10.5007/2175-7925.2008v21n2p7
Journal volume & issue
Vol. 21, no. 2
pp. 7 – 18

Abstract

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Com o objetivo de avaliar o crescimento de diferentes microalgas, testou-se nove espécies marinhas (Nannochloropsis oculata, Thalassiosira pseudonana, Phaeodactylum tricornutum, Isochrysis galbana, Tetraselmis suecica, Tetraselmis chuii, Chaetoceros muelleri, Thalassiosira fluviatilis e Isochrysis sp.) e uma de água doce (Chlorella vulgaris), em cul- tivo autotrófico estacionário, utilizando-se recipientes contendo 800mL de meio de cultura, iluminação constante fornecendo densidade de fluxo de fótons nos cultivos em torno de 150μmol m-2.s-1 temperatura de 25± 2oC e aeração constante. O experimento foi conduzido em sala de cul-tivo sob delineamento em blocos casualizados no tempo com três repetições. A espécie Nannochloropsis oculata foi a que apresentou maior valor de densidade celular máxima, porém num período maior de tempo e com uma velocidade de crescimento menor que as demais espécies estudadas. Isto ocorreu, provavelmente, devido ao seu tamanho diminuto das células, necessitando de um número maior de células/mL para que se inicie a competição por luz, nutrientes e espaço. Já a espécie Thalassiosira fluviatilis, apesar de ter apresentado um dos menores valores de densidade celular máxima, esta alcançou o pico em menor tempo e com velocidade de crescimento maior. A única espécie de água doce (Chlorella vulgaris) apresentou baixo desempenho para todas as variáveis analisadas.

Keywords