Revista de Agricultura Neotropical (Apr 2018)

RESPOSTA DO MILHO (Zea Mays L.) À ADUBAÇÃO FOLIAR E VIA SOLO DE NITROGÊNIO

  • Roberto Kennedy Mortate,
  • Eduarda Fernanda Nascimento,
  • Edmar Gustavo de Souza Gonçalves,
  • Max Wendell de Paula Lima

DOI
https://doi.org/10.32404/rean.v5i1.2202
Journal volume & issue
Vol. 5, no. 1
pp. 1 – 6

Abstract

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a resposta de plantas de milho submetidas a diferentes fontes de adubos nitrogenados. O experimento foi conduzido em um delineamento em blocos casualizados (DBC), com quatro tratamentos e cinco repetições, totalizando 20 parcelas. Os tratamentos usados foram: T1= controle (sem aplicação de N), T2= 300 kg ha-1 de sulfato de amônio (18% de N), T3= 200 kg ha-1 de ureia (45% de N) e T4= 2 L ha-1 de Fortune® (20% de N), os quais foram aplicados em adubação de cobertura via solo e via foliar, conforme especificidade de cada produto, entre os estádios fenológicos V6 e V8. Os parâmetros avaliados foram: clorofila total (SPAD), diâmetro de espigas (cm), número de fileiras de grãos por espiga, massa de grãos por espiga (g), comprimento de espigas (cm) e produtividade de grãos (kg ha-1). O tratamento T3 foi superior a todos os parâmetros avaliados, exceto quanto ao número de grãos por espiga que não apresentou diferenças estatísticas para nenhum tratamento. Concluiu-se que de fato, a demanda por N pelas plantas de milho é muito alta e que a mesma responde bem a adubação de cobertura com ureia e sulfato de amônio e que o fertilizante foliar Fortune® aplicado via foliar, pode contribuir para incremento na produtividade da cultura do milho, mas não consegue suprir a demanda de N pela cultura, quando aplicado como única forma de fornecimento de N inorgânico às plantas.