Revista Brasileira de História da Ciência (Dec 2024)

A emergência do sensível

  • André Luis de Lima Carvalho

DOI
https://doi.org/10.53727/rbhc.v17i2.938
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 2

Abstract

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Analisam-se as ideias de Charles Darwin, Thomas Huxley e Alfred Wallace sobre origens e relações entre prazer, dor e mente, e suas implicações metafísicas, relativas à plausibilidade da benevolência divina, e éticas, relativas à vivissecção. Constata-se que Darwin e Huxley se atinham a um modelo explicativo naturalístico darwinista, e Wallace uniu evolução e espiritualidade, em uma tese teológica que preservava a intervenção divina. A complexidade das visões, afiliações e agendas é exemplificada nas posições sobre a vivissecção. Darwin e Huxley, que viam nos animais “superiores” seres sensíveis, defenderam a vivissecção, e Wallace, que negava a sensibilidade animal, criticava a prática.

Keywords