Revista Brasileira de Fruticultura (Dec 2001)

COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE MANGOSTÃO (Garcinia mangostana L.) SUBMETIDAS A DIFERENTES PERÍODOS DE FERMENTAÇÃO DA POLPA

  • WALNICE MARIA OLIVEIRA DO NASCIMENTO,
  • ANDREZA TAVARES TOMÉ,
  • JOSÉ E. URANO DE CARVALHO,
  • CARLOS HANS MÜLLER

Journal volume & issue
Vol. 23, no. 3
pp. 735 – 737

Abstract

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As sementes de mangostão, logo após a retirada do fruto, apresentam polpa aderida ao tegumento. Este material, rico em açúcar, favorece a proliferação de patógenos, capazes de interferir na germinação das sementes indevidamente limpas. Com o objetivo de estudar o efeito da retirada da polpa por fermentação sobre a germinação das sementes, foram testados os períodos de 0; 24; 48; 72 e 96 horas de fermentação em água. Para tanto, após as fermentações, as sementes foram semeadas em bandejas contendo, como substrato, uma mistura de areia e serragem na proporção de 1:1, à temperatura de 26 ± 2ºC e umidade relativa de 86 ± 3%, fazendo-se a contagem diária do número de plântulas normais. As sementes foram avaliadas pelos testes de percentagem de germinação, velocidade de germinação e tempo médio de germinação. O delineamento foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes cada. Os dados obtidos evidenciaram que a fermentação das sementes por 48 horas facilitou a remoção da polpa e proporcionou a maior germinação (86%), diferindo significativamente dos demais tratamentos.

Keywords