Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Jun 2004)

Effects of lidocaine on lipopolysaccharide-induced synovitis in horses Efeitos da lidocaína em sinovite induzida por lipopolissacarídeo, em eqüinos

  • R.C. Campebell,
  • J.R. Peiró,
  • C.A.A. Valadão,
  • A.E. Santana,
  • F.Q. Cunha

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-09352004000300001
Journal volume & issue
Vol. 56, no. 3
pp. 281 – 291

Abstract

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Lidocaine (100mg 2%) injected into the carpal joint was used to evaluate the inflammatory response induced by injection (1.5ng) of intra-articular E. coli lipopolysaccharide (LPS) endotoxin. Seventeen male Mangalarga horses aged two to three years were divided into three groups and in all animals was injected 0.9% saline (SAL) in the left carpus (LC), and in the right carpus (RC) one of the following combinations were injected: group A (n=6) LPS plus SAL; group B (n=6) LPS plus lidocaine; group C (n=5) lidocaine plus SAL. Synovial fluid and blood samples were collected immediately before the injection of LPS (T0), and at 1.5 (T1), 3 (T2), 6 (T3), 12 (T4) and 36 hours (T5) after the injection. Clinical and physical variables and cellular and biochemical characteristics of the synovial fluid were evaluated at the same time. The local and systemic inflammatory response was evaluated by measurement of mean serum and synovial fluid TNF-alpha concentration. A rise in TNF-alpha concentration in LPS injected joints at 3h in group A and from 1.5h to 3h in group B was observed. It is concluded that LPS triggered an inflammatory process and that lidocaine did not inhibit or attenuate the LPS-induced synovitis nor the synthesis and release of TNF-alpha .Injetou-se lidocaína (100mg 2%) na articulação do carpo para avaliar a resposta inflamatória induzida pela injeção (1,5ng) intra-articular de lipopolissacarídeo (LPS) de E. coli. Utilizaram-se 17 cavalos Mangalarga não castrados, entre dois e três anos, divididos em três grupos. No carpo esquerdo (CE) administrou-se solução fisiológica a 0,9% (SAL) e no carpo direito (CD) uma das seguintes combinações: grupo A (n=6) LPS mais SAL, grupo B (n=6) LPS mais lidocaína e grupo C (n=5) lidocaína mais SAL. Amostras do líquido sinovial e de sangue foram colhidas imediatamente antes da injeção de LPS (T0) e às 1,30 (T1), 3 (T2), 6 (T3), 12 (T4) e 36 horas (T5) após a injeção. Variáveis clínicas e físicas, e características bioquímicas e celulares do líquido sinovial foram avaliadas nos mesmos tempos. A resposta inflamatória local e sistêmica foi mensurada pela concentração do TNF-alfa no soro e líquido sinovial. Observou-se aumento da concentração do TNF-alfa nas articulações injetadas com LPS às 3h no grupo A e de 1,30 às 3h no grupo B. Concluiu-se que o LPS induziu o processo inflamatório e que a lidocaína não inibiu nem atenuou a sinovite induzida pelo LPS, nem a síntese e liberação de TNF-alfa .

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