Brazilian Journal of Infectious Diseases (Oct 2024)

EP-122 - EDUCAÇÃO EM SAÚDE, O EMPODERAMENTO DO ENFERMEIRO FRENTE AO PROTOCOLO SEPSE.

  • Tatiana Eugenio,
  • Irla Moana Nunes,
  • Vitoria Annoni Lange,
  • Glaucia Dias Arriero,
  • Sandra Regina Carbonni,
  • Martin Marcondes Castiglia,
  • Eduardo Seryulo Medeiros

Journal volume & issue
Vol. 28
p. 104046

Abstract

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Introdução: O enfermeiro é responsável por diversas atividades relacionadas ao cuidado do paciente, suas habilidades técnicas e o conhecimento científico, lhe conferem autonomia para a gestão de diversos protocolos assistenciais, garantindo excelência no manejo da sepse. Objetivo: Demonstrar o impacto das estratégias educativas adotadas para capacitar a equipe de enfermagem quanto a importância do protocolo sepse. Método: Descritivo das atividades realizadas, pela equipe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) em um Hospital Geral da zona sul de São Paulo, no mês de setembro de 2023, para capacitar e sensibilizar a equipe de enfermagem quanto a importância da abertura do protocolo sepse. As estratégias foram empregadas levando em consideração o conhecimento prévio da equipe sobre o assunto. Inicialmente realizou-se a atualização e divulgação do protocolo institucional; exposição de painel com o pacote sepse. Dentre as práticas adotadas destacam-se: Treinamento in loco para os enfermeiros, com atenção especial aos profissionais do pronto atendimento, capacitando todos os períodos; cine pipoca com projeção de vídeos sobre o tema; elaboração do banner com os 4 pilares da sepse; distribuição de folders, disponibilização nas unidades das fichas, identificação dos locais para armazenamento dos protocolos em andamento, fixação de tag nos monitores para o reconhecimento precoce dos sinais de sepse e a busca ativa dos protocolos finalizados nas unidades pelo SCIH. Resultados: O enfermeiro tem conhecimento sobre o protocolo sepse e sabe o quão é importante a sua atuação. Conforme evidenciado pela estratificação dos dados nos três meses que antecederam a ação em relação aos meses que se sucederam. Conformidade 1 hora antes da abordagem média trimestral de 67%, após a abordagem: setembro 80%; outubro 80% e novembro 67%. Conformidade 6 horas antes da abordagem média trimestral de 48%; após a abordagem: setembro 67%; outubro 65%, novembro 50%. Conclusão: Embora os enfermeiros já estejam empoderados, ainda há a necessidade de melhoria em relação à adesão pela equipe de Enfermagem, demonstrando que é essencial a educação permanente acerca do protocolo e execução de ações periódicas multimodais, visando facilitar que o enfermeiro correlacione os sinais de sepse e promova a união de todos contra a sepse, garantindo uma assistência segura a todos os pacientes atendidos.